Em 2010, teria sido difícil imaginar como seria o mundo hoje. E, desde então, a tecnologia se tornou cada vez mais difundida e mudou muito rapidamente.
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Portanto, a pergunta a seguir parece impossível de ser respondida: como os líderes podem se preparar para a próxima década, que promete trazer mudanças capazes de tornar nosso local de trabalho irreconhecível para as gerações anteriores?
O primeiro passo para tentar chegar a uma resposta é perceber que o “futuro do trabalho” não é mais uma entidade distante: ele já começou.
E, embora ninguém possa prever exatamente como será o mundo dos negócios nos próximos dez anos, é certo que algumas tendências vão desempenhar papéis importantes em sua formação e que eles não devem adiar a preparação. Como Bill Gates escreveu em “A Estrada do Futuro”: “Sempre superestimamos a mudança que ocorrerá nos próximos dois anos e subestimamos a mudança que ocorrerá nos próximos dez. Não caia na armadilha de não agir”.
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Veja, na galeria de fotos a seguir, 3 tendências para as quais todos os líderes modernos devem se preparar ao entrar em 2020:
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GettyImages/Luis Alvarez 1. A onipresença da inteligência artificial
Somente em 2018, o número de empresas que usam inteligência artificial (IA) triplicou. Agora, 37% das empresas já implementaram a tecnologia de alguma forma. O Hilton International, por exemplo, usa uma plataforma de entrevistas apoiada por chatbot e IA em seu recrutamento. Já a Amazon conta com mais de 200 mil robôs em seus armazéns. Até a Domino’s Pizza usa uma ferramenta de inteligência artificial para supervisionar fabricantes de pizza na Austrália e na Nova Zelândia. Até 2030, uma pesquisa da McKinsey aponta que 70% das empresas terão adotado pelo menos algum recurso da IA.
Isso pode ter desdobramentos significativos nas áreas de relacionamento com cliente, recrutamento e contratação, cadeias de suprimentos e segurança cibernética, para citar apenas alguns exemplos. Embora seja impossível prever a profundidade da IA, seu efeito nos negócios não é: 72% dos executivos acreditam que a tecnologia será “a vantagem comercial do futuro”, segundo um relatório da PricewaterhouseCoopers (PwC). Para acompanhar a concorrência, portanto, os líderes não podem mais ignorar essa ferramenta. Eles precisarão desenvolver seus funcionários, ajustar as estruturas organizacionais e implementar a IA de maneiras estratégicas.
“Uma mudança monumental está em andamento e a inteligência artificial está liderando esse movimento”, escreveu C.P. Gurnani, CEO da Tech Mahindra, no site da “CNN”. “Mas precisamos lembrar que o controle máximo ainda pertence aos humanos. Agora é a hora de os líderes empresariais entenderem as oportunidades que as tecnologias baseadas em IA podem ter em seu futuro e no futuro de seus funcionários e garantir que estejam preparados. Resistir a essa mudança não é mais uma opção.”
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GettyImages/Bloom Productions 2. A experiência do funcionário chega à supremacia
Como a próxima década tende a vivenciar a escassez de talentos, os líderes precisarão se esforçar para garantir que seus funcionários estejam felizes, saudáveis e realizados. Essas características se enquadram na “experiência do funcionário”, um conceito que evoluiu a partir da satisfação e do envolvimento das pessoas. Como Jacob Morgan observou para o site “Inc.”, “a experiência dos funcionários está criando um cenário no qual as pessoas querem aparecer” – e ele é influenciado por uma diversas variáveis, do espaço físico do escritório à conscientização da saúde mental e flexibilidade em relação a local e horários.
Melhorar a experiência do funcionário pode enriquecer o recrutamento e a retenção, bem como os resultados finais. As empresas com os funcionários mais engajados, por exemplo, experimentam lucratividade 21% maior do que aquelas com os menos engajados. No futuro, métricas como essas tornarão a experiência dos funcionários uma prioridade para os departamentos de recursos humanos em todo o mundo. Atualmente, no relatório de tendências de capital humano de 2019 da Deloitte, 84% dos entrevistados classificam a experiência dos funcionários como uma questão importante e 28% a classificam como “urgente”.
Essa ênfase na experiência dos funcionários se tornará ainda mais relevante à medida que a Geração Z se tornar uma parte maior da força de trabalho global (estimada em 33% até 2030). “Essa geração está à procura de líderes que confiam, apoiam suas necessidades e expressam cuidados com eles como seres humanos, e não apenas como funcionários”, escreveu Dan Schawbel, diretor de pesquisa da Future Workplace, para o site da Kronos. “Focar nas necessidades humanas dessa geração será a melhor maneira de atender às necessidades das empresas.”
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GettyImages/Luis Alvarez 3. A necessidade de propósito
Uma grande mudança está ocorrendo quando se trata dos princípios básicos dos negócios. No início deste ano, quando a Deloitte perguntou a quase 10 mil CEOs a medida mais importante para o sucesso, a principal resposta foi “impacto na sociedade”. Com 34% de votos, essa opção recebeu o dobro das indicações mais tradicionais, como a satisfação do cliente (18%), a satisfação e a retenção de funcionários (17%) e o desempenho financeiro (17%).
No entanto, enquanto 79% dos líderes empresariais acreditam que propósito é essencial para o sucesso do negócio, de acordo com um relatório da PwC, apenas 34% reconhecem que esse objetivo realmente guia suas decisões. “Essa lacuna demonstra que os líderes enxergam com otimismo essa filosofia de propósito, mas hesitam em colocar em prática e incorporá-lo ativamente nos elementos fundamentais da empresa”, escreveram os autores do relatório. “Propósito não é uma iniciativa, é uma forma de negócio.”
Na próxima década, os líderes precisarão ouvir os autores mencionados e criar propósito em todas as facetas de seus negócios. O público vai exigir isso: 87% dos millennials acreditam que “o sucesso de um negócio deve ser medido em termos que vão além do que apenas o seu desempenho financeiro”. A boa notícia é que as empresas não precisam “escolher entre fazer o bem e ter bom desempenho”, como escreveu o coCEO da Salesforce Marc Benioff no “The New York Times” no início deste ano. “Depois de se tornar uma empresa pública em 2004, a Salesforce entregou um retorno de 3.500% aos acionistas”, continuou. “Os valores criam valor.” Os líderes que se concentram na integridade e no propósito, como Benioff, serão os que abrirão o caminho para todas as demais empresas na década de 2020.
1. A onipresença da inteligência artificial
Somente em 2018, o número de empresas que usam inteligência artificial (IA) triplicou. Agora, 37% das empresas já implementaram a tecnologia de alguma forma. O Hilton International, por exemplo, usa uma plataforma de entrevistas apoiada por chatbot e IA em seu recrutamento. Já a Amazon conta com mais de 200 mil robôs em seus armazéns. Até a Domino’s Pizza usa uma ferramenta de inteligência artificial para supervisionar fabricantes de pizza na Austrália e na Nova Zelândia. Até 2030, uma pesquisa da McKinsey aponta que 70% das empresas terão adotado pelo menos algum recurso da IA.
Isso pode ter desdobramentos significativos nas áreas de relacionamento com cliente, recrutamento e contratação, cadeias de suprimentos e segurança cibernética, para citar apenas alguns exemplos. Embora seja impossível prever a profundidade da IA, seu efeito nos negócios não é: 72% dos executivos acreditam que a tecnologia será “a vantagem comercial do futuro”, segundo um relatório da PricewaterhouseCoopers (PwC). Para acompanhar a concorrência, portanto, os líderes não podem mais ignorar essa ferramenta. Eles precisarão desenvolver seus funcionários, ajustar as estruturas organizacionais e implementar a IA de maneiras estratégicas.
“Uma mudança monumental está em andamento e a inteligência artificial está liderando esse movimento”, escreveu C.P. Gurnani, CEO da Tech Mahindra, no site da “CNN”. “Mas precisamos lembrar que o controle máximo ainda pertence aos humanos. Agora é a hora de os líderes empresariais entenderem as oportunidades que as tecnologias baseadas em IA podem ter em seu futuro e no futuro de seus funcionários e garantir que estejam preparados. Resistir a essa mudança não é mais uma opção.”
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