No começo do ano, a organização que eu lidero estava ocupada trabalhando para cumprir nossa missão: servir aos latinos do Oregon e outras comunidades de baixa renda com um programa de moradia acessível, desenvolvimento econômico comunitário, serviços educacionais e apoio social.
Então, tudo mudou da noite para o dia. Em 23 de março, o governador emitiu uma ordem de isolamento social para todas as empresas e organizações sem fins lucrativos. De repente, tivemos que aprender a trabalhar juntos de uma maneira completamente diferente.
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Desde então, aprendi muito sobre o tipo de liderança que minha organização precisa durante uma crise – e é muito diferente de tudo o que eu imaginava. Posso admitir agora que, no início, eu estava focado em muitas prioridades erradas. Nossa equipe se adaptou rapidamente a trabalhar em casa, uma vez que tínhamos a tecnologia e as ferramentas certas, mas eu estava obcecado em trazer as pessoas de volta ao escritório e, assim, evitar falhas. Ainda não sabíamos o suficiente sobre a pandemia e minha mentalidade estava enraizada na crença de que tudo ficaria bem em algumas semanas.
Mas não estava tudo bem. As pessoas estavam com medo, por si mesmas, por suas famílias e pelos seus amigos e vizinhos. Eu não estava reconhecendo esses medos. Enquanto eu me preocupava em resolver desafios estratégicos e logísticos, meus colaboradores precisavam que eu os ouvisse e os deixasse expressar suas verdadeiras emoções. Minha principal preocupação não era mais equipar minha equipe com computadores ou contas de Zoom, mas sim estar perto (tanto quanto possível) das pessoas e criar um ambiente de confiança, compreensão e comunicação sincera. Esse tinha que ser o ponto de partida para que pudéssemos descobrir juntos ao longo do caminho como solucionar os problemas.
Ainda estamos em um momento de grande incerteza e não pretendo ter todas as respostas. Ainda estou cometendo erros, aprendendo com eles e tentando liderar com humildade, compaixão e vulnerabilidade.
Veja, na galeria a seguir, as 3 lições mais importantes que aprendemos sobre liderança durante esse ano de pandemia:
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Getty Images 1. Ouça para entender
As pessoas lidam com o estresse e a confusão do dia a dia de maneiras diferentes. Alguns integrantes da sua equipe podem falar livremente sobre suas preocupações, enquanto outros tendem a internalizar suas lutas. As linhas entre trabalho e casa estão mais do que borradas agora, por isso abra espaço para que as pessoas sejam elas mesmas.
Faça perguntas e ouça com atenção sem julgar para compreender não apenas as palavras, mas também as emoções por trás delas. O que eles estão realmente tentando dizer a você? O que eles têm medo de falar? Se você estiver na defensiva ou chateado, pare e examine seus próprios sentimentos antes de ajudar a sua equipe a lidar com as suas próprias confusões emocionais.
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Jasmin Merdan/ Getty Images 2. Confie no seu pessoal
A confiança é fundamental para o bem-estar de seus funcionários e o sucesso de sua organização. Se você tem as pessoas certas nas funções certas, deixe-as que façam seu trabalho do seu próprio jeito e no seu tempo. Identifique como você pode apoiá-las e ajudá-las a resolver problemas e, em seguida, saia do caminho e deixe-as trabalhar em seus termos.
No início da nossa transição para um local de trabalho remoto, eu estava muito envolvido com as responsabilidades da minha equipe – pedindo relatórios diários de progresso e pressionando para criar sistemas que garantissem mais controle e responsabilidade. Até que, em determinado momento, perguntei a mim mesmo por que estava fazendo aquilo. As pessoas entendiam seus prazos e metas e não precisavam que eu as ficasse pressionando como se fossem trabalhadores de linha de produção. Eu tive que relaxar e confiar neles. E eles corresponderam à essa confiança.
Reconheça que o ambiente de trabalho da sua organização evoluiu. Seus funcionários provavelmente estão fazendo malabarismos com as responsabilidades domésticas e familiares e não ficarão em suas mesas oito horas consecutivas por dia. Trabalhe com eles para definir novas expectativas para que tenham confiança em suas capacidades.
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Morsa Images/ Getty Images 3. Dê tempo e espaço
Nossas vidas mudaram dramaticamente em um curto período. Dê a seus funcionários tempo e espaço para passarem por seu próprio processo de luto e adaptação. Muitas vezes pensamos no luto apenas em termos de morte, mas essa é uma ideia muito estreita. Como muitas pessoas apontaram, estamos passando por um período de luto coletivo durante esta pandemia, enquanto lamentamos a perda de muitas das nossas rotinas, meios sociais e profissionais e até de entes queridos.
Crie um ambiente seguro para sua equipe sentir essa tristeza e processar seus sentimentos. Antes da pandemia, não era prática comum na nossa equipe falar de temas pessoais e emocionais. Uma das vantagens deste momento difícil é que agora nos permitimos ser mais humanos uns com os outros. Não temos que reprimir nossa humanidade e personalidades bagunçadas e complicadas para parecermos “profissionais”.
Tem sido transformador para mim ser mais vulnerável com meus colaboradores e mostrar que sou um ser humano que também tem dúvidas, medo e tristeza. Os nossos encontros pelo Zoom tornaram-se um lugar de verdadeira conexão, onde podemos expressar nossas opiniões, chorar e ser tolos. Essa sinceridade está nos tornando mais fortes como comunidade, ajudando-nos não apenas a sobreviver, mas também a prosperar.
1. Ouça para entender
As pessoas lidam com o estresse e a confusão do dia a dia de maneiras diferentes. Alguns integrantes da sua equipe podem falar livremente sobre suas preocupações, enquanto outros tendem a internalizar suas lutas. As linhas entre trabalho e casa estão mais do que borradas agora, por isso abra espaço para que as pessoas sejam elas mesmas.
Faça perguntas e ouça com atenção sem julgar para compreender não apenas as palavras, mas também as emoções por trás delas. O que eles estão realmente tentando dizer a você? O que eles têm medo de falar? Se você estiver na defensiva ou chateado, pare e examine seus próprios sentimentos antes de ajudar a sua equipe a lidar com as suas próprias confusões emocionais.
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