O home office foi uma grande mudança para a força de trabalho, mas você pode supor que foi mais fácil para algumas gerações do que para outras. A Geração Z, nativa da tecnologia, por exemplo, deve ter se adaptado muito mais rápido, certo?
Errado.
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De acordo com um novo estudo da Ten Spot, a Geração Z enfrentou enormes desafios na transição para o trabalho em casa, especialmente em produtividade, tédio, saúde mental e desenvolvimento de habilidades. Apenas 13% dizem que não enfrentam desafios e adoram o home office.
Os empregadores podem desempenhar um papel essencial em como superar esses desafios, mas isso exigirá o uso cuidadoso de recursos para otimizar a contribuição da Geração Z em um espaço de trabalho virtual. Recentemente, entrei em contato com Sammy Courtright, cofundadora e diretora de marca da Ten Spot, para discutir os dados e as medidas práticas que os contratantes podem tomar para apoiar seu grupo geracional mais jovem. Veja, na galeria de imagens abaixo, as dicas:
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Izusek/Getty Images Desafio da produtividade
Segundo a pesquisa, 54% dos trabalhadores da Geração Z relatam ser menos produtivos quando trabalham em casa. Distrações são um fator. “A pandemia começou com pessoas trabalhando em sofás ou camas, o que foi divertido nos primeiros 30 dias”, diz Sammy. Mas isso mudou rapidamente à medida que a realidade de uma longa temporada de trabalho remoto foi se estabelecendo.
Claramente, os empregadores não podem controlar o nível de distrações no espaço de trabalho doméstico de um funcionário, mas podem ajudar com o básico. “Pode parecer óbvio, mas os empregadores precisam garantir que seus funcionários tenham um escritório doméstico decente”, comenta a especialista. “Uma mesa, mouse, teclado ou monitor pode ter um impacto considerável na produtividade.”
Outro ponto é o gerenciamento e a estrutura do tempo –habilidades que podem ser ensinadas. “Para alguns trabalhadores da Geração Z, esta pode ser sua primeira experiência profissional após a faculdade –e eles podem precisar de alguma orientação sobre como estruturar seus dias para maximizar o desempenho”, aconselha. “Os gerentes precisam considerar uma abordagem mais prática e parte do treinamento para o trabalho deve incluir dicas sobre como organizar os horários.”
Finalmente, os gerentes devem reconsiderar a frequência de seus check-ins com os trabalhadores da Geração Z. “Os levantamentos semanais podem aumentar para check-ins diários para melhorar a conexão”.
Conclusão: certifique-se de que os funcionários mais jovens tenham o que precisam para trabalhar em casa, oriente-os na estruturação de seus dias para serem produtivos e aumente a frequência de checagem.
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Getty Images Procure se conhecer
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Getty Images Desafio da saúde mental
De acordo com a pesquisa, saúde mental e bem-estar são uma grande preocupação para a Geração Z –e o tópico que eles mais solicitam para eventos virtuais patrocinados pela empresa. Sammy observa que essa é a geração mais solitária, um fato que impacta seu bem-estar emocional e físico.
A mídia social pode desempenhar um papel nos desafios de saúde mental. “Enquanto os millennials lideram os avanços na adoção de tecnologia e mídia social, a Geração Z é o primeiro grupo a realmente crescer tendo isso como parte de suas vidas cotidianas”, diz Sammy. “Essa é a geração que está aberta e buscando ajuda com saúde mental e bem-estar. Portanto, esses trabalhadores podem estar mais conscientes e buscar ativamente maneiras de melhorar seu bem-estar.”
Os empregadores podem ajudar nesta área. “Uma das melhores coisas que os empregadores podem fazer por todos os seus trabalhadores é abraçar a necessidade e o valor da saúde mental e trabalhar para remover o estigma em torno disso”, comenta. “Além disso, fornecer um sistema de suporte de benefícios para a saúde mental –de aplicativos de meditação a terapia online e presencial e treinamento sobre gerenciamento de estresse e ansiedade no local de trabalho e pessoal– é essencial.” Mas talvez, o mais importante, os empregadores precisam estar abertos para ouvir e abordar os funcionários que lutam com empatia.
Conclusão: ofereça recursos significativos de ajuda psicológica aos seus funcionários, com foco na remoção do estigma em torno dessa luta generalizada.
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Getty Images Desafio do desenvolvimento de habilidades
Para superar seus desafios de trabalho remoto, a chamada Gen-Z indicou mais interesse em serviços de entrega de refeições do que em mentoria ou cursos de aprendizagem profissional. Ao mesmo tempo, 59% classificaram o aprendizado de novas habilidades como o principal benefício de trabalhar em casa. Sammy explica essa aparente discrepância com o fator financeiro.
“Neste estágio de suas carreiras, a Geração Z normalmente ocupa cargos de nível básico, com salários mais baixos”, diz. “Para muitos, os lanches e refeições grátis influenciam seu orçamento alimentar.”
O desenvolvimento de habilidades ainda é importante para a Geração Z –mas em seus termos. “Eles querem autonomia quando se trata de aprendizagem”, observa a diretora. “Esses são funcionários que cresceram aprendendo coisas com os vídeos do YouTube, programas de TV no Netflix e recomendações de compras feitas sob medida para eles pela Amazon.” Como resultado, eles estão acostumados a experiências personalizadas, que podem acessar sob demanda.
Conclusão: considere as opções flexíveis de desenvolvimento de habilidades que fazem sentido para sua organização e dê aos funcionários o máximo de autonomia possível para buscar seu próprio crescimento (oferecer alguns lanches e refeições grátis ao longo do caminho também não fará mal).
Desafio da produtividade
Segundo a pesquisa, 54% dos trabalhadores da Geração Z relatam ser menos produtivos quando trabalham em casa. Distrações são um fator. “A pandemia começou com pessoas trabalhando em sofás ou camas, o que foi divertido nos primeiros 30 dias”, diz Sammy. Mas isso mudou rapidamente à medida que a realidade de uma longa temporada de trabalho remoto foi se estabelecendo.
Claramente, os empregadores não podem controlar o nível de distrações no espaço de trabalho doméstico de um funcionário, mas podem ajudar com o básico. “Pode parecer óbvio, mas os empregadores precisam garantir que seus funcionários tenham um escritório doméstico decente”, comenta a especialista. “Uma mesa, mouse, teclado ou monitor pode ter um impacto considerável na produtividade.”
Outro ponto é o gerenciamento e a estrutura do tempo –habilidades que podem ser ensinadas. “Para alguns trabalhadores da Geração Z, esta pode ser sua primeira experiência profissional após a faculdade –e eles podem precisar de alguma orientação sobre como estruturar seus dias para maximizar o desempenho”, aconselha. “Os gerentes precisam considerar uma abordagem mais prática e parte do treinamento para o trabalho deve incluir dicas sobre como organizar os horários.”
Finalmente, os gerentes devem reconsiderar a frequência de seus check-ins com os trabalhadores da Geração Z. “Os levantamentos semanais podem aumentar para check-ins diários para melhorar a conexão”.
Conclusão: certifique-se de que os funcionários mais jovens tenham o que precisam para trabalhar em casa, oriente-os na estruturação de seus dias para serem produtivos e aumente a frequência de checagem.
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