Os brownfield já têm uma experiência no setor em que atuam. O relatório aponta os vícios das atividades antigas como seu ponto fraco. Os greenfield são os nativos digitais e engajados com a tecnologia, mas não têm a expertise dos brownfield.
LEIA TAMBÉM: Tá vendo a minha tela? Conheça os baby zoomers, a nova geração de profissionais
O perfil do profissional do futuro é diplomático e inovador ao mesmo tempo. “Esses perfis têm muito a ganhar um com o outro. O brownfield aprende a ser mais ágil e inovar, enquanto o greenfield ganha experiência”, diz Azevedo. A atualização técnica é importante, mas as habilidades interpessoais são os pontos principais do que esses profissionais devem compartilhar.
Aqui, alguns desses temas.
Diplomacia: A experiência do profissional brownfield permite que ele saiba como se relacionar e gerenciar adversidades. Essa habilidade deve ser trabalhada no profissional greenfield, que muitas vezes não tem o mesmo jogo de cintura.
Independência: Inovador por natureza, o greenfield não tem medo de propor soluções que fogem do habitual. Começar do zero também não é um problema para ele. Por mais que ser pragmático seja uma qualidade importante, o brownfield pode aprender a sair da zona de conforto com os profissionais mais jovens.
Criatividade: Os recrutadores procuram cada vez mais a criatividade nos colaboradores. Essa habilidade, que é nativa dos greenfield, pode ser compartilhada com os mais experientes. Propor soluções (até as mais complicadas) se torna uma tarefa mais fácil quando o hábito de criar é estimulado.