A descentralização dos funcionários

15 de dezembro de 2022
Foto: Divulgação

Regus EZ Tower, em São Paulo

Uma das tendências que mais tomou força durante o período pandêmico foi a descentralização da força de trabalho. Além de diversos outros benefícios, o trabalho híbrido também permitiu que as empresas saíssem da “bolha” de contratação, facilitando o acesso a pessoas que não residem na mesma cidade ou até no mesmo país.

Se antes, para se trazer um colaborador de outra cidade, a empresa precisava assumir os custos de transferência e estadia do profissional com sua família, agora basta que ele tenha acesso a uma internet de boa qualidade – uma grande disrupção no formato de contratação e ampliação dos horizontes para o setor empresarial. Ou seja, agora, as empresas podem ter acesso aos melhores profissionais, estejam eles
onde estiverem.

É claro que ainda há demanda por sedes empresariais, como lugares onde as pessoas se reúnem e trabalham juntas. O modelo híbrido, no entanto, também permite que colaboradores trabalhem remotamente, seja em casa ou em espaços de trabalho flexíveis e próximos. Por exemplo: uma empresa no Brasil pode contratar alguém na Colômbia para uma vaga que anteriormente exigiria uma mudança para São Paulo. No mundo híbrido, o profissional pode trabalhar em um local de coworking, participar de reuniões on-line e ir ao escritório físico do outro lado do continente, no exemplo colombiano, apenas duas ou três vezes por ano.

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Pina Business Lounge, na praia de Boa Viagem, Recife

Essa descentralização dos funcionários também está acontecendo dentro do mesmo país por dois motivos principais: o primeiro deles é que, graças à possibilidade de trabalhar de qualquer lugar, os colaboradores estão saindo das grandes cidades para morar em áreas rurais ou litorâneas, onde podem ter um equilíbrio melhor entre trabalho e vida pessoal; o segundo motivo é a liberdade que o talento passa a ter para mudar de local, quando quiser, de modo a se tornar o já conhecido nômade digital.

A descentralização dos funcionários também é uma ótima maneira de ampliar a diversidade nas organizações, além de oferecer oportunidades de ascensão social e econômica a pessoas e regiões que, de outro modo, poderiam permanecer marginalizadas. Podemos ter funcionários, hoje e no futuro, que vivem situações completamente diferentes todos os dias. Ao eliminar a restrição de ter um local de trabalho em cidades caras, as empresas se abrem para pessoas de origens menos privilegiadas.

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Regus Centerpointe, no Lago Oswego, EUA

Ter espaços flexíveis em bairros periféricos que funcionem como “satélites” da sede em um centro urbano permitem que as empresas adotem o modelo hub-and-spoke, em que os funcionários podem utilizar um espaço de trabalho mais próximo de onde moram, reduzindo a necessidade de longos deslocamentos. Assim, as companhias ajudam a melhorar a qualidade de vida do colaborador, além de contribuírem com a preservação do meio ambiente.

A Regus tem a maior rede de espaços de trabalho e coworking do mundo, presente em mais de 3 mil localidades em 120 países. Com soluções flexíveis de escritórios totalmente mobiliados e prontos para usar, tem ambientes de trabalho ideais para negócios de todos os tamanhos e orçamentos, eliminando custos de instalação, investimento de capital e os incômodos do gerenciamento da propriedade. Conheça a Regus: acesse www.regus.com.br

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Tiago Alves é CEO da Regus & Spaces no Brasil e autor do livro “Nem Home Nem Office”

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