O CEO da ADL (Liga Anti-Difamação), Jonathan Greenblatt, tuitou na quinta-feira (21) que havia conversado com Gulden, que “se desculpou por sua declaração incorreta”. Gulden também disse a Greenblatt que sua empresa está “comprometida em combater o antissemitismo” e se opõe ao “ódio horrível” expresso por West.
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Gulden assumiu o cargo de CEO da Adidas no início deste ano, depois que a gigante do vestuário esportivo encerrou sua parceria com West e sua marca Yeezy.
Relembre o caso com Kanye West
Na semana passada, Gulden apareceu em um podcast norte-americano chamado “In Good Company”, no qual ele falou sobre a polêmica em torno da decisão de West e da Adidas de romper a relação com o rapper. Gulden disse reconhecer que West fez alguns comentários que não eram “tão bons”, mas não achava que o rapper “foi sério no que disse” sobre o povo judeu. Gulden acrescentou que não acha que West seja “uma pessoa má, simplesmente pareceu assim”. Gulden então elogiou o rapper, chamando-o de “uma das pessoas mais criativas do mundo, tanto na música quanto na cultura de rua”.
A Adidas e várias grandes marcas romperam relações com West no ano passado, depois que o rapper fez uma série de comentários antissemitas nas redes sociais. As postagens levaram à suspensão de suas contas em todas as principais plataformas de mídia social. Depois disso, o rapper apareceu em vários podcasts e entrevistas onde redobrou seus comentários e até elogiou Adolf Hitler.
Estas vendas foram realizadas apenas através do site e aplicativo da empresa, e a Adidas publicou que planeja doar uma “quantia significativa” desse dinheiro para “organizações selecionadas que trabalham para combater a discriminação e o ódio, incluindo o racismo e o antissemitismo”.
Apesar disso, a marca anunciou que sofreu um impacto de US$ 770 milhões no primeiro semestre de 2023 devido à “descontinuação do negócio regular da Yeezy”.
* Siladitya Ray é jornalista da Forbes USA. Ele faz a cobertura de hard news e notícias sobre negócios