O clima político aquecido agora permeia o local de trabalho, incluindo a politização de iniciativas ambientais, sociais e de governança (ESG).
Além disso, temos:
- Inflação e as taxas de juros recordes que aumentam os custos para as empresas e consumidores;
- Batalhas entre o trabalho remoto e o presencial;
- Crimes cibernéticos e a adoção ética da inteligência artificial;
- Gestão das exigências dos acionistas e stakeholders.
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E ainda existem questões pendentes que envolvem complicações na cadeia de abastecimento e escassez de mão de obra.
Do lado positivo, a confiança nas perspectivas econômicas globais para os próximos três anos é semelhante à do estudo do ano passado – pouco mais de 70%.
Quase 80% dos CEO relatam que a inflação muito elevada e os aumentos das taxas de juro do Federal Reserve Bank (FED, o equivalente ao Banco Central nos Estados Unidos) podem levar a uma recessão mundial.
Planos de retorno ao escritório
De acordo com a pesquisa, muitos CEOs ainda têm a mentalidade pré-pandemia em relação ao local de trabalho físico. Cerca de 64% dos executivos preveem um retorno total ao trabalho no escritório nos próximos três anos. No entanto, quase 90% dos executivos reconheceram que oferecer razões válidas, como incentivos financeiros e oportunidades promocionais, levará as pessoas de volta aos escritórios.
Priorizando ESG
O estudo revela que quase 70% dos CEOs são defensores de práticas ESG.
Cerca de 35% estão cada vez mais interessados em partes específicas do ESG e priorizando as agendas que tenham impacto. Os CEOs estão cientes de que muitos stakeholders são conectados com isso e 64% acreditam que o público espera que as empresas ajudem a liderar as mudanças sociais. “Para os CEOs, a oportunidade de impulsionar o retorno a um planeta mais equitativo e bem-sucedido está bem diante de nós”.
IA generativa
Mais de 50% dos entrevistados preveem colher os frutos dos seus investimentos dentro de três a cinco anos. Existem, no entanto, algumas preocupações. Os CEO salientaram o potencial para desafios éticos, a falta de supervisão regulamentar e os custos envolvidos.
* Jack Kelly é colaborador sênior da Forbes USA. Ele é CEO, fundador e recrutador executivo da WeCruitr, uma startup de recrutamento e consultoria de carreira.
(Traduzido por Fabiana Corrêa)