Quem lidera a lista é o grupo financeiro Goldman Sachs, com 3,65% dos ex-funcionários atualmente ocupando cargos de CEO. Na segunda posição está a multinacional de bens de consumo Procter & Gamble, com 3,52%, e, em terceiro lugar, o Morgan Stanley, também de serviços financeiros, com 3,05%.
Veja as 10 empresas que se destacam como máquinas de produzir CEOs
Para entender quais empresas produzem mais CEOs, a OnDeck, uma companhia que ajuda pequenas empresas a acessar financiamento online, conduziu um estudo usando dados do LinkedIn. Eles classificaram as empresas da Fortune 500 (as maiores companhias dos EUA por receita) que têm a maior porcentagem de funcionários que se tornaram CEOs.
Os setores que mais produzem CEOs
As companhias de bens de consumo ocupam três posições (Procter & Gamble, Coca-Cola e Campbell Soup) – e estão todas classificadas entre as 10 primeiras.
São quatro empresas do setor de saúde (Tenet Healthcare, Community Health Systems, Johnson & Johnson e HCA Healthcare).
“Uma tendência que notamos é que as empresas de saúde conquistaram os primeiros lugares entre as empresas da lista. Elas ficaram logo atrás dos grandes nomes que historicamente dominaram, o que pode ser um reflexo do crescimento contínuo da indústria”, observa o copresidente da OnDeck, Jim Granat.
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David Wiser, diretor administrativo da Wiser Partners, uma empresa de recrutamento de executivos, observou ainda que todas essas “fábricas de CEOs” se enquadram em apenas quatro setores – bens de consumo não duráveis, serviços financeiros, saúde e tecnologia. “São indústrias enormes e importantes para quase todos os consumidores. Isso sugere que o tamanho e a escala são importantes, provavelmente porque existem recursos – pessoas e dinheiro – para alavancar todos os produtos, vendas e ferramentas de marketing disponíveis.”
De acordo com Wiser, a maioria delas são companhias líderes de mercado e marcas fortes. Também são, em grande parte, empresas voltadas para o consumidor. “Ter uma base sólida conduz a uma liderança mais capaz no futuro.”
“Algumas das pessoas mais inteligentes, estratégicas e analíticas que conheci vêm da Accenture, do BCG, Bain, McKinsey, mas mesmo elas admitiriam que sem experiência prática dentro do cliente, pode ser muito difícil a transição (para a liderança)”, diz Wiser.
“Poucos dos nossos clientes consideram alguém vindo de consultoria para o cargo de CEO, porque são grandes pensadores, mas não têm a experiência de ‘fazer’. Isso também sugere que provavelmente há uma série de consultores altamente qualificados e experientes que poderiam ser líderes seniores e CEOs de sucesso, se pudessem entrar no jogo. Suspeito que a maioria dos CEOs que ficaram algum tempo em consultoria passaram para o lado do cliente no início das suas carreiras”, diz Wiser.
*Kimberly A. Whitler é colaboradora sênior da Forbes USA. Ela é autora do livro “Positioning for Advantage” e professora de negócios na Universidade da Virginia, nos EUA. Com duas décadas de experiência de liderança e como CMO, hoje conduz pesquisas para ajudar o alto escalão a compreender e desenvolver as habilidades de marketing.