Nutty Bavarian investe nas vendas online e nos eventos corporativos para crescer

24 de julho de 2015


Parece coisa de americano, mas, na verdade, é popular mesmo na Bavária. Em uma viagem ao sul da Alemanha, o executivo americano John Mauter caiu de amores pelos pacotinhos de nuts (amêndoas, nozes, pecan, amendoim, pistache, avelã e castanha de caju torradas e glaceadas com xarope de canela). De volta aos Estados Unidos, ele largou a carreira para vender grãos ao estilo alemão. Chamado de louco pelos amigos e pela família, foi apelidado de “nutty bavarian” ou “bavariano louco”. O trocadilho com nuts, que define o grupo das nozes e castanhas, deu origem ao nome hoje visto em vários cantos do Brasil.

Em 1996, a marca especializada em grãos torrados e glaceados chegou ao Brasil pelas mãos de Adriana Auriemo que, hoje, contabiliza 120 quiosques (10 próprios e 105 franquias) em operação em shoppings, aeroportos e terminais rodoviários de 57 cidades brasileiras. No ano passado, a empresa faturou R$ 41 milhões. A expectativa da empresária é crescer 30% em 2015 e chegar a 145 pontos de vendas.

Adriana Auriemo, responsável pela marca no Brasil

Recentemente, a marca fechou uma parceria com a Giuliana Flores com o intuito de vender online e alcançar regiões ainda não atendidas por seus quiosques. Em paralelo, Adriana também mirou nos eventos corporativos de empresas de médio e grande porte. Duas estratégias para acelerar a expansão da marca, hoje composta por 12 tipos de nuts, sendo boa parte delas torradas e glaceadas com canela. Vendidas em cones de papel ou latas de presente, as embalagens custam a partir de R$ 12 e o ticket médio é de R$ 15.

Os produtos são feitos nos próprios quiosques. Já na sede da empresa, uma pequena fábrica produz as nuts para serem vendidas em outros canais, como empórios, cinemas, cafeterias e também eventos.