Líderes homossexuais ainda são raridade no mundo

18 de junho de 2017
(Forbes Brasil)

Leo Varadkar e Xavier Bettel (Forbes Brasil)

Hoje, dia 18, a Avenida Paulista, a mais emblemática de São Paulo, recebe a edição 2017 da Parada LGBT. O evento tem se tornado cada vez maior, mas ainda é possível perceber os desafios que os homossexuais enfrentam nos mais variados campos.

LEIA TAMBÉM: “Tenho orgulho de ser gay”, afirma bilionário Peter Thiel, em discurso

Na última quarta-feira (14/06) foi eleito o 14º chefe de governo da Irlanda pelo parlamento. O que é especialmente histórico, no entanto, é que o novo Taoiseach (equivalente a um primeiro-ministro), Leo Varadkar, é o líder mais jovem na história do país e o primeiro assumidamente gay. Este é um feito enorme para um país onde a homossexualidade era ilegal há menos de duas décadas. Em maio de 2015, a Irlanda deu um outro grande passo ao se tornar o primeiro país a aprovar, por voto popular, casamentos entre pessoas do mesmo sexo por voto popular.

Na história moderna, líderes que se assumem gays são extremamente raros. Em 2009, Jóhanna Sigurdardóttir, política islandesa, se tornou a primeira primeira-ministra assumidamente homossexual, seguida por Elio Di Rupo, político da Bélgica. Leo Varadkar vai se juntar a Xavier Bettel, primeiro-ministro de Luxemburgo – outro líder mundial gay em pleno exercício da profissão. Com certeza, em mais algum tempo descobriremos outros homossexuais que ocuparam cargos públicos no passado, mas que não estavam prontos para assumir.