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As doações foram feitas ao longo dos últimos anos, e as 139 bolsas entregues são parte de um esforço planejado de garantir que 400 jovens ilegais da região frequentem um curso universitário até 2020. Os “sonhadores” (“dreamers”), como são comumente conhecidos, não são contemplados pelas iniciativas federais, bolsas particulares ou outros tipos de apoio, o que significa que frequentar uma universidade é algo praticamente inviável para eles. Para o TheDream.US, é uma vergonha “desperdiçar estes talentos”. Tania Wilcox, diretora do programa, afirma que a entidade “acredita realmente que a educação é essencial para que as pessoas sejam capazes de contribuir com a comunidade e com a nação”.
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A última eleição norte-americana, em novembro, que elegeu o presidente Donald Trump, suscitou receio no TheDream.US de que poucos estudantes se candidatariam às bolsas. Entretanto, até o momento, 9.000 estudantes deram entrada no processo e cerca de 3.000 o concluíram. “Mesmo de frente para seus medos e muitas incertezas, eles continuam seguindo em frente”, afirma Gaby Pacheco, diretora do programa.
Esta não é a única assistência que existe para imigrantes ilegais em termos de ensino superior. A Universidade Emory, em Atlanta, na Geórgia, anunciou em maio que vai financiar 100% dos programas de auxílio financeiro para estudantes que estão no país ilegalmente, apesar de se esperar que alunos internacionais paguem todas as despesas acadêmicas.