7 casos em que o assédio rendeu grandes prejuízos

19 de fevereiro de 2018

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Não há um só dia, nos últimos meses, em que novos casos de assédio sexual não invadam os noticiários. Em outubro do ano passado, surgiram as primeiras acusações contra o poderoso produtor norte-americano Harvey Weinstein. Atrizes, modelos e funcionárias que passaram pelas produtoras de Weinstein relataram décadas de casos de assédio sexual, incluindo estupro. Entre elas, estrelas como Angelina Jolie, Gwyneth Paltrow, Cara Delevingne e, mais recentemente, Uma Thurman.

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Essa foi só a ponta do iceberg que se dirigia contra Hollywood. O primeiro episódio envolvendo o ator Kevin Spacey – denunciado pelo também ator Anthony Rapp, um mexicano de 46 anos –, no fim de outubro de 2017, desencadeou uma série de acusações de assédio que, hoje, já somam 30. A situação levou a Netflix a cancelar “House of Cards”, série da qual Spacey era protagonista e uma das mais celebradas da atualidade.

Nos esportes, o caso de Larry Nassar, ex-médico acusado de molestar mais de 100 mulheres, incluindo campeãs olímpicas de ginástica, chocou o mundo todo. Em meados de janeiro, Nassar foi condenado a até 175 anos de prisão depois de um julgamento que durou sete dias na Corte do Condado de Ingham, na cidade de Lansing, Michigan.

No mundo corporativo não é diferente. Não são poucos os casos em corporações de todos os tamanhos e países. O mais recente deles causou a renúncia do magnata dos cassinos, o bilionário Steve Wynn, do cargo de CEO da Wynn Resorts, por má conduta sexual.

A situação é tão grave que, nos Estados Unidos, a procura por seguros que cobrem empresas e executivos contra processos judiciais que podem acarretar altos gastos e perda de reputação deu um salto nos últimos anos. Em 2017, as companhias norte-americanas gastaram US$ 2,2 bilhões com apólices do tipo. A previsão é que essa soma cresça cerca de 20% em 2018.

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Aqui no Brasil o assunto ainda caminha bem devagar, principalmente por causa da falta de histórico de sentenças que envolvam grandes somas em dinheiro. Segundo especialistas, por aqui as indenizações pagas às vítimas chegam, no máximo, a 50 salários-mínimos (pouco mais de R$ 47 mil), contra safras milionárias praticadas em território norte-americano.

Veja, a seguir, 7 casos em que os abusos sexuais resultaram em grandes prejuízos financeiros:

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