Além de influírem diretamente em nosso humor (quem é que consegue ficar feliz com uma dor de dente?), as dores são grandes responsáveis por falta ou queda de rendimento no trabalho, aposentadoria precoce e problemas de convívio social e familiar. Portanto, ela não pode ser ignorada. Na verdade, ela é uma aliada do nosso corpo e mostra que algo não está funcionando como deveria.
Normalmente, assim que sentimos uma dorzinha, corremos para os analgésicos. Freire diz que o melhor é buscar a ajuda de um profissional para diagnosticar o problema corretamente. “É o médico, durante a investigação, quem deve fazer o controle álgico do paciente. Por exemplo, uma dor abdominal pode ser causada por um tumor de pâncreas e, enquanto não se tem o diagnóstico preciso, é inútil tentar controlar a dor. Somente depois de decidir por uma cirurgia é que é possível controlar a dor com o medicamento mais indicado para o caso.”
Aprenda a identificar sua dor
Freire explica que existem diferentes tipos de dor. Sabendo as identificar, fica mais fácil diagnosticar o problema e o curar o mais rápido possível.
Aguda: Surge após cirurgias, traumas, infecções, inflamações e lesões. Assim sendo, assim que a lesão é tratada ou desaparece, a dor também vai sumindo aos poucos. É o caso da dor após uma cirurgia, por exemplo, ou até mesmo uma queimadura ou traumatismo. Entretanto, ela não deve ser tratada com descaso só por apresentar um “prazo de validade”. Em muitos casos, se deixada de lado, ela pode se transformar em uma dor crônica.
Recorrente: O incômodo dura pouco, mas costuma retornar com frequência, como as enxaquecas, por exemplo. Elas podem acompanhar o paciente a vida toda sem ter, no entanto, um diagnóstico específico!
Que dor é essa?
Certas dores merecem uma atenção redobrada. Corra marcar uma consulta médica se você estiver sentindo qualquer uma das dores abaixo:
No peito: Preste atenção à sua dor. Se ela irradiar para o pescoço, ombros e braço esquerdo, pode ser sinal de infarto. No mais, outras doenças estão ligadas a essa dor, como a pneumonia, por exemplo.
No abdome: Aqui, as possibilidades são muitas: apendicite, úlcera, problemas na vesícula ou ainda aneurisma ou tumor abdominal. Dores no abdome também estão ligada a doenças como litíase biliar ou renal, além de endometriose, que piora durante o período menstrual.
Na panturrilha: Se a região além da dor, apresenta sintomas como vermelhidão e inchaço, tome cuidado com doenças como trombose profunda, ou problema vascular sério, pois se não tratado imediatamente, pode evoluir para a perda do membro. No caso do tromboembolismo pulmonar, a veia da perna se entope e causa um coágulo. Se ele entrar na corrente sanguínea, indo direto ao coração, há o risco de paralisia do pulmão, o que levará à morte.
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