Eventos servem também para celebrar a inventividade humana, a cultura de um povo e passar uma mensagem do que querem. Como o show oferecido a Nelson Mandela, quando ele ainda estava na prisão, que serviu de pressão política para sua saída do cárcere, durante o Apartheid, na África do Sul.
O mundo tem os seus eventos. E a periferia e a favela também têm os seus. Dos pancadões nas periferias, que são motores econômicos, aos cultos evangélicos que mobilizam milhares de fiéis, os jogos nos campos de várzea, os churrascos na laje, os saraus de poesia, os clássicos Palmeiras e Corinthians assistido nos bares, regados de cerveja. São eventos que compõem a realidade periférica.
Aliás, a proposta desse jantar é justamente fazer com que mais jovens negros, vindos de favelas, mais meninas de periferias, também consigam contrariar as estatísticas e sobreviver, mas não apenas sobreviver, ter sucesso na vida.
Neste jantar juntamos os dois lados do Brasil para criar um só país, onde a desigualdade da favela seja encontrada apenas no museu.
Juntamos a capacidade de entregar grandes eventos da agência Aktuellmix e a elegância da cenografia da MChecon. Montamos um comitê de marketing com cérebros potentes do mercado, presidido por Celio Ashcar. Engajamos o publicitário Nizan Guanaes e sua esposa, Donata Meirelles, para trabalhar pela favela, fazendo pontes.
Nos próximos dias, vou dedicar o meu tempo para vender dezenas de mesas. Eu gosto de vender. Não tenho problema com isso.
Teremos lá CEOs, CMOs, empreendedores e membros da comunidade judaica, sentados ao lado dos membros da comunidade libanesa, como Nelson Cury Filho. Em cada mesa um jovem da periferia estará sentado, como anfitrião dos nossos convidados.
Da indústria da tecnologia à alimentação. De bancos a fintechs, passando pelos unicórnios. Do segmento de logística à aviação. Equilibrando o vinho da Quinta da Bacalhoa, Bueno ao guaraná Antárctica.
As empresas que mais estão tendo dificuldade de se reinventar são aquelas que menos têm diversidade. Porque todo mundo pensa igual para solucionar os problemas mais diferentes. Nesse jantar, vamos colocar todo mundo na mesa.
Eu vou pedir para você comprar uma mesa. Se você disser sim, a festa vai ficar ainda maior, e o impacto na sociedade, muito mais profundo. Um evento para ser lembrado. Não faz o menor sentido ficar de fora. Depois, vamos todos dizer: “Eu fui. Eu doei”.
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