Às 15h37, horário de Brasília, o Ibovespa subia 1,29% aos 115.961 pontos.
O gatilho para o medo dos investidores ontem foi a correção do alerta global feito pela Organização Mundial da Saúde. Na semana passada, a OMS havia divulgado um alerta “moderado” para o novo vírus e, ontem, admitiu que a situação é de alerta “elevado”.
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“O mercado já comenta uma estimativa de queda do PIB (Produto Interno Bruto) chinês em torno de 0,8% no primeiro trimestre de 2020”, alerta Eduardo Guimarães, especialista em ações da Levante, escritório de análise.
Guimarães explica que a bolsa brasileira tende a ser mais sensível às notícias sobre o coronavírus pelo peso no Ibovespa das ações de companhias exportadoras para a China. “Vimos ontem fortes perdas em ações de siderúrgicas e companhias de mineração e de produção de commodities que são os papeis mais pesados do índice”, explica.
Ainda de acordo com o especialista, a expectativa, agora, é com a decisão sobre juros nos Estados Unidos do Federal Reserve, aguardada para amanhã à tarde.
No mercado de câmbio, ao contrário de ontem, o dólar opera perto da estabilidade em relação ao real e tinha ligeira baixa de 0,06% a R$ 4,20. O euro apresentava desvalorização de 0,13% a R$ 4,62.
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Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
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