Não depender do governo, de mesada ou de herança e assumir o domínio de sua vida é o ponto chave para desenvolver habilidades pouco valorizadas pelos outros e até mesmo por você. Por isso, é importante pensar adiante.
A palavra previdência vem do latim “previdentia” que significa previsão ou prevenção. Neste caso, é uma antecipação de responsabilidade.
Ao considerar um plano de previdência em sua carteira de investimentos, afaste-se da influência de um gerente de banco. Essa estratégia preguiçosa é motivada pela culpa de não estar fazendo nada pelo seu futuro. Entretanto, é uma atitude que pode não ajudá-la a se tornar uma mulher independente.
Mas, se a previdência interessante não é aquela que contratamos nos caixas das grandes instituições financeiras, então, como escolher?
Existem dois tipos de previdência privada em modelo de contratação: os planos de PGBL e VGBL. O primeiro é para quem opta pelo modelo de declaração completa de imposto de renda, já que pode deduzir até 12% da renda bruta anual. Já o segundo é para quem opta pelo modelo de declaração simplificada ou não declara imposto. Se você for autônoma ou empreendedora, com certeza a segunda opção é para você. E, na dúvida, também contrate essa opção.
Em longo prazo, investimentos na renda variável tendem ser bem melhores comparados aos em renda fixa se considerarmos a taxa básica de juros atual. Além disso, taxas de administração e taxas de carregamento cobradas pelos grandes bancos desperdiçam boa parte dos seus recursos. Boa parte mesmo.
Minha dica é que você procure uma corretora de valores. A maioria não cobra taxa de carregamento e pede menos de 1% a.a. para administrar seus recursos. Sempre com a mesma segurança dos bancos.
Lembre-se de que previdência não significa necessariamente contratar um plano. Você pode também fazer uma carteira de investimentos diversificada com aportes frequentes e coerentes com seus objetivos de vida.
Francine Mendes é educadora financeira para mulheres, economista pela Universidade Federal de Santa Catarina, com mestrado em psicanálise do consumo pela Universidade Kennedy. Apresentadora do canal Mary Poupe, no YouTube, e comunicadora na RiCTV Record.
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