Na cotação comercial, a moeda norte-americana fechou hoje com alta de 0,59%, a R$ 4,391, no terceiro recorde consecutivo de valorização contra o real.
LEIA TAMBÉM: Bolsa amplia queda com exterior
Spyer ressaltou também o impacto no câmbio. “No mundo, todas as moedas de países emergentes têm queda hoje em relação ao dólar e o real não é diferente”.
No ranking das maiores perdas em comparação ao dólar entre mercados emergentes, o real estava em 8º lugar, numa lista liderada pelo peso mexicano, peso chileno e o rublo russo.
Ainda de acordo com Spyer, a decisão do Banco Central anunciada hoje de reduzir a obrigação do depósito compulsório para os bancos tem o objetivo de oferecer um estímulo à economia, mas também aumenta a preocupação sobre a situação no Brasil. “As ações de bancos e da B3 têm forte queda”, observou sobre o pregão de hoje.
A parcela dos depósitos a prazo que os bancos são obrigados a recolher junto ao BC foi reduzida de 31% para 25%.
Mais cedo, em evento com a presença do presidente Jair Bolsonaro e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, o ministro da economia, Paulo Guedes, reiterou o patamar mais elevado do dólar no Brasil.
“Pode ser R$ 3,80, pode ser 4, pode ser 4,20. O câmbio é flutuante, o Banco Central opera isso. Mas o patamar é inquestionavelmente mais alto”, disse Guedes.
****
Luciene Miranda é jornalista especializada em Economia, Finanças e Negócios com coberturas independentes na B3, NYSE, Nasdaq e CBOT
Siga FORBES Brasil nas redes sociais:
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.