Às 11:13, o Ibovespa caía 1,5%, a 104.135,71 pontos. O volume financeiro somava R$ 5,53 bilhões.
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A rápida disseminação do novo coronavírus nesses últimos dias para vários países, incluindo Estados Unidos e Brasil, trouxe apreensão quanto a um efeito na atividade global ainda maior do que o estimado quando os casos estavam concentrados na China, onde o cenário sugere desaceleração no ritmo de contágio.
“Os mercados devem operar com muita volatilidade e nervosismo nos próximos dias”, afirmou a equipe do BTG Pactual, citando que investidores ainda avaliam o impacto que o coronavírus pode ter no crescimento global e, mais importante sobre os crescimentos dos lucros projetados de muitas empresas.
Algumas casas cortaram previsões para o crescimento da economia mundial nesta semana, entre elas o Credit Suisse, de 2,6% para 2,2%, citando possibilidade de um choque no comércio global muito maior, enquanto empresas têm revisado projeções, entre elas a Microsoft em razão do vírus.
Agentes financeiros também citam aumento do risco político como fator adicional para a queda, com nova polêmica entre o presidente Jair Bolsonaro e o Congresso, após ele compartilhar vídeo que convoca a população a participar de manifestações contra os parlamentares em meados de março.
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“O temor é que possa haver algum impacto no calendário de aprovação das reformas”, destacou a equipe da XP Investimentos.
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