Mas o contexto local seguiu influenciando as cotações. O ministro da Economia, Paulo Guedes, voltou a normalizar a alta da moeda norte-americana, enquanto crescem críticas à postura do Banco Central diante da disparada do dólar a sucessivos recordes.
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“O mercado está aturdido. O BC apagou a fogueira com querosene”, disse no Twitter o sócio-fundador e gestor da SF2 Investimentos.
“Parece que é intencional. A atuação é tão ruim que parece que o BC quer o dólar mais alto”, afirmou um gestor que preferiu não ser identificado.
A alta do dólar se intensificou nesta semana conforme o mercado turbinou expectativas de cortes de juros pelo Banco Central, depois de a autoridade monetária ter emitido comunicado cujo conteúdo foi entendido por operadores como uma virada em relação ao discurso anterior de interrupção no ciclo de afrouxamento monetário.
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Nessa linha, dados fracos do PIB brasileiro do ano passado provocaram uma série de revisão para baixo nas expectativas para 2020, piorando ainda mais a percepção do Brasil como atrator de capital estrangeiro.
O dólar à vista fechou em alta de 1,54%, a R$ 4,651 na venda, nova máxima histórica nominal para um encerramento.
Na B3, o dólar futuro de maior liquidez subia 1,02%, a R$ 4,6390.
Mas outras divisas de risco sofreram bastante nesta sessão. Rand sul-africano, peso colombiano e peso mexicano perdiam entre 1,7% e 2,3% ante o dólar, por exemplo, afetados pela turbulência nos mercados financeiros em geral diante da piora no sentimento por temores de impacto econômico do coronavírus ainda mais forte do que o temido inicialmente.
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