O medicamento, o favipiravir, é vendido sob a marca Avigan e foi desenvolvido pela Fujifilm Toyama Chemical em 2014, de acordo com o “Nikkei Asian Review”. Cerca de 200 pacientes nas cidades chinesas de Wuhan e Shenzen receberam a droga como parte do julgamento, informou o “Nikkei”.
Os resultados mostraram que os pacientes testaram negativo para o vírus em média em quatro dias, em vez dos 11 dias no grupo controle, de acordo com o jornal, citando Zhang Xinmin, diretor do Centro Nacional de Desenvolvimento de Biotecnologia do governo chinês.
As ações da Fujifilm subiram mais de 15% na quarta-feira em resposta, informou a Reuters, mas a empresa não espera um impacto nos lucros do medicamento, porque sua licença chinesa para o ingrediente-chave do remédio expirou em 2019.
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Os médicos japoneses também estão testando o favipiravir em ensaios clínicos, mas a droga não foi tão eficaz em pacientes com sintomas mais graves, informou o “Guardian”, citando o ministério da saúde do país.
O Ministério da Saúde e Segurança Alimentar da Coreia do Sul decidiu não importar o medicamento depois que especialistas em doenças infecciosas determinaram que não havia evidências clínicas suficientes para provar sua eficácia contra o coronavírus, informou o “Nikkei”, citando a agência de notícias Yonhap do país. Enquanto isso, a farmacêutica chinesa Zhejiang Hisun recebeu o aval do governo para produzir uma versão genérica do favipiravir em fevereiro e disse ao “Nikkei” que pode aumentar sua produção do medicamento.
O governo japonês forneceu favipiravir em 2016 para ajudar a combater o surto de ebola na Guiné, segundo o “Guardian”.
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