Inicialmente, o Ministério da Saúde era contra a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) de realizar o maior número possível de testes para conter a disseminação do coronavírus, mas a pasta decidiu mudar de posição e aumentar a testagem diante da ampliação do acesso do governo a testes e novos testes rápidos, com fabricantes e empresas colaborando para que os kits fossem adquiridos.
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“Estamos distribuindo 320 mil testes. Temos 127 mil casos registrados no sistema para realizar a investigação, então, para essa semana e para a próxima temos uma folga. No entanto, é fundamental que este recurso seja bem administrado pelas secretarias estaduais”, disse o secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson Oliveira.
“Se acabar o teste nós não temos como suprir imediatamente”, acrescentou.
De acordo com o secretário, foram realizados até o momento 62.985 testes para Covid-19. Até o momento, o Brasil tem 17.857 casos confirmados da doença, com 941 mortes, segundo dados do ministério divulgados nesta quinta-feira.
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O número limitado de testes realizados até o momento é apontado pelo governo como um dos fatores responsáveis pela taxa de letalidade de 5,3% do país, que é superior a de países como a China (4,1%), onde o vírus surgiu, e dos Estados Unidos (3,2%).
O ministério, no entanto, defendeu o trabalho que tem sido feito e comparou os números do Brasil com a Coreia do Sul, nação que é apontada como modelo de contenção do coronavírus por meio de uma política de testagem ampla de pacientes e casos suspeitos.
“Alguém pode dizer que a população da Coreia do Sul é de 50 e poucos milhões. É um quarto da nossa população. Nós vamos fazer muito mais do que quatro vezes o que a Coreia do Sul fez”, acrescentou. “O que o Ministério da Saúde tem conseguido, em comparação com os demais países, é motivo de satisfação para todos nós.” (Com Reuters)
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