Dólar sobe com covid-19, ruídos entre Bolsonaro e Mandetta e Congresso no radar

13 de abril de 2020
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Às 9h20, o dólar estava na máxima, a R$ 5,1348 (+0,80%)

O dólar opera em alta em meio ao sinal positivo predominante ante outras divisas emergentes devido à cautela com a Covid-19. A moeda se recupera após ter caído 4% na semana passada e fechado a R$ 5,0942 na quinta-feira (9) – menor nível desde 26 de março.

As divergências sobre o isolamento social entre o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, e a pauta do Congresso hoje (13) estão também no radar dos investidores.

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Há expectativas sobre a votação do Orçamento da Guerra no Senado e o avanço do projeto de ajuda aos Estados em razão da emergência do coronavírus na Câmara hoje. O governo vai encaminhar aos líderes dos partidos da Câmara e do Senado uma proposta de acordo para transferir até R$ 40 bilhões de recursos diretos para Estados e municípios enfrentarem a Covid-19, segundo apurou o Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Em troca, o governador e prefeito que receber o dinheiro federal terá de suspender por dois anos os reajustes salariais dos seus servidores públicos.

Os investidores olharam mais cedo a Pesquisa Focus do Banco Central. O documento traz piora nas projeções de 2020 para o Produto Interno Bruto (PIB), de -1,18% para -1,96%. Essa projeção está defasada em relação a revisões de instituições financeiras e do próprio governo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, citou a possibilidade de o PIB cair até 4% em 2020 em videoconferência com senadores na última quinta-feira. O Banco Mundial estima queda de 5% para o PIB este ano, enquanto a MCM Consultores cortou sua previsão de -1,00% para -3,00%.

Já a estimativa na Focus para o IPCA passou de 2,72% para 2,52%, enquanto para a Selic segue em 3,25% ao ano. A projeção para o câmbio, por sua vez, passou de R$ 4,50 para R$ 4,60.

Às 9h20, o dólar estava na máxima, a R$ 5,1348 (+0,80%), enquanto o dólar maio subia até máxima em R$ 5,1420 (+0,47%). (Com Agência Estado)

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