Os Estados Unidos são responsáveis por mais de um quarto de todas as mortes. O Reino Unido e a Itália respondem por outros 10% a 11% cada, e França e Espanha por 9% cada.
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E, embora a trajetória atual esteja distante daquela da gripe espanhola de 1918, que infectou cerca de 500 milhões de pessoas e matou ao menos 10% dos pacientes, especialistas de saúde pública temem que os dados disponíveis estejam subestimando o verdadeiro impacto da pandemia.
A primeira morte de Covid-19 foi relatada no dia 10 de janeiro em Wuhan, na China. Foram necessários 91 dias para o número de mortes ultrapassar 100 mil, mas só mais 16 dias para chegar a 200 mil, segundo uma contagem da Reuters baseada em relatórios oficiais dos governos. Depois de mais 19 dias, a cifra foi de 200 mil para 300 mil óbitos.
O marco desolador de 300 mil mortes foi alcançado enquanto um ex-membro do governo dos EUA disse que o país pode enfrentar “o inverno mais sombrio” dos tempos recentes se não melhorar sua reação à pandemia.
“Se não formos capazes de melhorar nossa reação agora, com base na ciência, temo que a pandemia piore e seja prolongada”, disse Bright, que disse ter sido retirado do cargo por ter expressado preocupação com o estado de prontidão, ao comitê. Ele foi transferido para outro posto no governo.
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Os EUA relataram mais de 85 mil mortes do novo coronavírus. Reino Unido e Itália comunicaram mais de 30 mil óbitos cada, e França e Espanha mais de 27 mil cada.
As cifras de mortes na Ásia e no Oriente Médio têm se mantido consideravelmente mais baixas, apesar das nações densamente povoadas e dos padrões muitas vezes baixos dos sistemas de saúde, o que faz especialistas de saúde recearem que os números reais sejam muito mais altos. (Com Reuters)
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