O estudo, que monitorou mais de 96 mil pacientes hospitalizados com Covid-19, mostrou que as pessoas tratadas com o medicamento, ou com cloroquina, apresentavam maior risco de morte quando comparadas àquelas que não receberam o medicamento.
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Também nesta semana, o Ministério da Saúde atendeu a um desejo pessoal de Bolsonaro e divulgou documento em que trata do uso da cloroquina nos estágios iniciais da Covid-19, embora a própria orientação da pasta reconheça que não existe comprovação científica de sua eficácia no tratamento da doença.
Os autores do estudo sugeriram que esses esquemas de tratamento não devem ser usados para tratar a Covid-19 fora dos ensaios clínicos até que os resultados deles estejam disponíveis para confirmar a segurança e a eficácia para pacientes com a infecção.
Os pesquisadores disseram que não puderam confirmar se tomar o medicamento resultou em algum benefício para pacientes infectados pelo coronavírus.
O estudo publicado na The Lancet analisou dados de 671 hospitais, nos quais 14.888 pacientes receberam hidroxicloroquina ou cloroquina, com ou sem o antibiótico macrolídeo, e 81.144 pacientes não passaram por nenhum dos tratamentos. (Com Reuters)
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