A região emergiu como um novo epicentro global para a pandemia em rápida expansão, conforme as mortes ultrapassaram 100.000 pessoas nesta semana e os casos triplicaram de 690.000 há um mês para 2 milhões.
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O Brasil deve exceder 166.000 mortes e o México 88.000, de acordo com a previsão do Instituto de Métricas e Avaliação em Saúde (IHME) da Universidade de Washington.
Os líderes do Brasil e do México estão sendo castigados por não levarem o vírus a sério o suficiente e pressionarem pela reabertura de suas economias antes que o vírus tivesse sido domado.
“O Brasil está em um momento sombrio. A menos que e até que o governo tome medidas sustentadas e aplicadas para retardar a transmissão, o país continuará sua trágica trajetória ascendente de infecções e mortes”, afirmou o diretor do IHME, dr. Christopher Murray.
Os pesquisadores do IHME alertaram que a perda de vidas poderia aumentar ainda mais do que a previsão já sombria se as diretrizes sobre o uso de máscaras e o distanciamento social forem relaxados.
No pior cenário, o número de mortos pela Covid-19 pode chegar a 340.476 pessoas no Brasil e 151.433 no México, segundo o relatório.
“Vários países latino-americanos estão enfrentando trajetórias explosivas, enquanto outros estão segurando as infecções efetivamente”, disse Murray.
A transmissão pode ser reduzida pela metade em comunidades onde as pessoas estão usando máscaras ao sair de casa, de acordo com o IHME.
“O aumento de testes e o uso de máscaras são ferramentas importantes para reduzir o número dessa pandemia no México, além de manter distância saudável”, disse o dr. Rafael Lozano, diretor de Sistemas de Saúde do IHME.
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