Nascido no continente, Lai, que foi para Hong Kong clandestinamente em um barco de pesca quando tinha 12 anos e nenhum dinheiro, tem sido um dos maiores ativistas pela democracia na cidade governada pelos chineses um ardente crítico de Pequim.
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A prisão “confirma os piores temores de que a Lei de Segurança Nacional de Hong Kong seria usada para suprimir opiniões pró-democracia e restringir a liberdade de imprensa”, afirmou Steven Butler, coordenador do programa do Comitê para Proteger Jornalistas da Ásia.
Ryan Law, editor-chefe do Apple Daily, um convicto tabloide anti-governo e pró-democracia que também faz trabalhos investigativos, disse à Reuters que o seu jornal não seria intimidado.
“Continuamos como sempre”, disse.
Lai, 71, visitou Washington frequentemente, onde se encontrou com autoridades, como o secretário de Estado, Mike Pompeo, para reunir apoio à democracia de Hong Kong, o que levou Pequim a rotulá-lo como “traidor”.
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A polícia de Hong Kong disse que havia preso “pelo menos” nove homens, com idades entre 23 e 72, sem identificá-los, acrescentando que mais prisões eram possíveis.
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