O prefeito da capital paulista, Bruno Covas (PSDB), afirmou que o contrato, que está sendo finalizado e deve ser assinado entre final de novembro e começo de dezembro, prevê a possibilidade de prorrogação da realização da prova no autódromo de Interlagos, na zona sul da cidade, até 2030. Ele não deu detalhes sobre os valores envolvidos.
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“A prefeitura e o governo do Estado finalizaram as tratativas para a manutenção do Grande Prêmio aqui na cidade de São Paulo. Uma das mudanças é que agora nós teremos o GP São Paulo, ele passa a ter o nome de São Paulo, será o Grande Prêmio São Paulo”, disse Covas em entrevista coletiva ao lado do governador João Doria (PSDB) no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo estadual.
“É um contrato de cinco anos, valendo até 2025, podendo ser prorrogado por mais cinco anos, podendo, portanto ir até 2030”, acrescentou o prefeito.
O contrato anterior da Fórmula 1 com a capital paulista vence ao final deste ano.
De acordo com o prefeito, o impacto financeiro da prova do ano passado na cidade foi de R$ 670 milhões, o que gerou uma arrecadação de impostos para o governo municipal de R$ 110 milhões. Além disso, disse ele, a corrida gerou 8.500 empregos diretos em 2019.
A Fórmula 1, que cancelou a prova no Brasil neste ano por causa da pandemia de Covid-19, negociava a possibilidade de transferir a corrida no país para o Rio de Janeiro, onde um autódromo seria construído para sediar o Grande Prêmio.
O projeto do autódromo fluminense, no entanto, enfrentava questionamentos ambientais, por prever a construção em uma área de preservação, e também havia dúvidas sobre a viabilidade financeira do projeto em um momento de crise econômica em todo o mundo, além de indagações sobre o tempo hábil para construir o autódromo a tempo da prova do ano que vem.
Para Doria, que foi prefeito de São Paulo antes de Covas, a renovação com a Fórmula 1 é “uma grande vitória” para São Paulo.
“A vitória do bom senso, do equilíbrio. A vitória determinada pelo trabalho do Bruno Covas e pela sua equipe”, elogiou o governador, acrescentando que as tratativas com a Liberty Media, empresa que administra a Fórmula 1, foram feitas com base “na existência de um autódromo que é aprovado pelos pilotos, aprovado pelas equipes.”
“Não fizemos especulações, não fizemos projeções artificiais, não prometemos investimentos que não poderiam ser feitos”, afirmou. (Com Reuters)
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