Outra diferença importante entre homens e mulheres é que, enquanto nos homens mais de 90% das causas de queda de cabelo são hereditárias e o tratamento cirúrgico é indicado, nelas existem muito mais causas clínicas que levam à queda dos fios. Entre essas causas temos alterações hormonais, menopausa, gravidez e pós-parto, anemia, entre outros fatores que devem ser diagnosticados e tratados clinicamente antes de se pensar em uma cirurgia.
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Após as causas clínicas serem excluídas, o tratamento cirúrgico pode ser indicado em algumas situações como:
- Linha anterior alta – Quando a mulher tem a linha de implantação de fios alta, deixando a testa maior, o que confere um certo aspecto de envelhecimento. Esse efeito pode ocorrer inclusive nas entradas laterais, e o tratamento é feito com um transplante capilar, deixando o formato do rosto mais oval e feminino;
- Rarefação superior – Quando os cabelos da parte superior da cabeça vão ficando rarefeitos até que seja possível ver o couro cabeludo. Nessa situação, devemos excluir as causas clínicas e aí podemos realizar o transplante capilar, sempre associando a tratamentos complementares para melhorar o volume e a qualidade dos fios;
- Outras indicações menos comuns são os transplantes de sobrancelhas e até de cílios, e o tratamento de cicatrizes no couro cabeludo.
Interessante observar que uma indicação muito precisa são as mulheres trans. Elas fazem uma transformação estética completa e se incomodam muito quando penteiam os cabelos para trás e as entradas, com características masculinas, aparecem. Nesses casos, realizamos a cirurgia de feminilização da linha anterior, com excelentes resultados e alto grau de satisfação, completando a transformação estética que elas fazem.
O número de transplantes capilares em mulheres vem aumentando nas últimas duas décadas e deve aumentar ainda mais com uma maior informação e divulgação de que este tratamento é possível para elas também.
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