Acontece que tem aí uma lista interessante de novas plantas que podem entrar para serem habilitadas em exportar carne bovina para a China. Mas soubemos que, por questões burocráticas, alguma documentação adicional foi exigida. Desse total, algumas plantas voltaram para a estaca zero e a ministra Tereza Cristina, da Agricultura e Pecuária, está fazendo o seu papel de intermediar essas negociações e ver se o país consegue ampliar o número de plantas habilitadas em exportar para aquele país.
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O que atrapalha? Com certeza, com mais plantas habilitadas nós poderíamos diluir o benefício da exportação, já que temos um mercado doméstico bastante combalido, permeado e atrapalhado, digamos assim, pelo desemprego, perda de renda e pelo cenário inflacionário que começou a se formar com mais força. Já temos projeções de inflação que se aproximam de 6,5% até o fim do ano. Os preços administrados já registram uma projeção acima de 10%, ou seja, isso acaba atrapalhando bastante o poder de compra. E carne bovina, para ser consumida, precisa de renda, porque ela tem os seus substitutos perfeitos que são frangos, suínos, ovos, embutidos e por aí vai.
Então, seria bastante interessante aos frigoríficos que ainda não têm acesso de outras plantas habilitadas, que pudessem compartilhar o benefício da exportação com os frigoríficos que já são habilitados. Mas isso deve vir aí num futuro próximo, muito provavelmente. Nós avançaremos com essa agenda e ultrapassaremos as exigências e burocracias que são necessárias para a habilitação de novas plantas.
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