O Ibovespa fechou o dia com baixa de 1,44%, a 121.801 pontos, caindo abaixo da marca de 121 mil pontos pela primeira vez desde maio. Pesaram na Bolsa brasileira os recuos de 4,36% e 3,53% das ações do Bradesco (BBDC4 e BBDC3, respectivamente) – o banco registrou queda de 58,3% no lucro da unidade de seguros – e o noticiário político em Brasília, com Executivo e Legislativo discutindo medidas que podem agravar o quadro fiscal do país, como a criação de um novo programa social.
O mercado aguarda ainda hoje (4) a decisão do Copom sobre o aumento da taxa Selic, que será anunciada após às 18:30, e a publicação dos balanços de Petrobras, Braskem, Banco do Brasil e Totvs. “Já está precificada uma alta de 1 ponto-percentual, levando a Selic para 5,25% ao ano, com expectativa de um comunicado mais duro visando o combate da inflação e sinalizando no mínimo um aumento 0,75 ponto-percentual para o próximo encontro a depender da inflação”, afirma Rafael Ribeiro, da Clear Corretora.
Segundo dados divulgados hoje (4) pela IHS Markit, o PMI de serviços do Brasil subiu a 54,4 em julho, de 53,9 em junho, o segundo aumento consecutivo na produção e o mais rápido em oito anos e meio. Leituras acima de 50 indicam expansão. A recuperação do setor de serviços brasileiro é impulsionada pela conquista de novos clientes, pelo fortalecimento da demanda e pela suspensão de algumas medidas de combate à pandemia.
“Alguns dos obstáculos da Covid-19 enfrentados pelos prestadores de serviços diminuíram em julho, com as condições da demanda melhorando devido à diminuição das restrições locais e a maior acesso à vacina”, explicou em nota Pollyanna De Lima, diretora-associada de Economia da IHS Markit.
Nos Estados Unidos, o dia também foi de baixas. O Dow Jones caiu 0,92%, a 34.792 pontos; o S&P 500 recuou 0,46%, a 4.402 pontos, e o Nasdaq teve leve alta de 0,13%, a 14.780 pontos.
Na contramão do mercado, as ações da corretora online Robinhood dispararam e fecharam o dia com alta de 50,41% – os papéis chegaram a subir mais de 80% durante a sessão.
O dólar fechou o dia em baixa de 0,15%, a R$ 5,1838 na venda. A moeda norte-americana perdeu força depois do Banco Central divulgar que o saldo do fluxo cambial foi positivo em US$ 831 milhões em julho, o fluxo mais fraco do ano, pressionado por saídas nas operações financeiras. (Com Reuters)
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