Esse estigma ficou associado a este procedimento por muitos anos devido aos resultados das técnicas cirúrgicas mais antigas (décadas de 1970 e 1980), que eram conhecidas como “cabelo de boneca”. Porém, com as técnicas mais refinadas da atualidade esse aspecto é definitivamente coisa do passado.
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Um critério-chave que garante essa naturalidade é o desenho e o planejamento da linha de frente capilar, ou seja, a parte que será mais visível do cabelo. A criação deste desenho varia muito de cirurgião para cirurgião conforme o senso artístico de cada um. Porém, o objetivo é um só: que a cirurgia não seja perceptível por ninguém. “A melhor cirurgia plástica é a que não se nota!”, já dizia o grande Mestre, Ivo Pitanguy.
Detalhes como habilidade e senso estético do cirurgião, equipe experiente, uso de materiais delicados e técnica cirúrgica refinada, com um cuidado extremo na distribuição e no direcionamento dos fios trazem resultados extremamente naturais. E foi esse tipo de resultado tão bom que promoveu um aumento na procura desta cirurgia nos últimos cinco anos.
Márcio Crisóstomo é cirurgião plástico formado no Instituto Ivo Pitanguy, especialista em Transplante Capilar nos Estados Unidos pelo American Board of Hair Restoration Surgery, com pós-graduação em Surgical Leadership pela Harvard Medical School.
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