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Além dos livros de viagem, a vontade de ver o mundo como ele é e de expandir os horizontes alimentavam o sonho de Aguiar. O português também queria expandir sua rede de contatos profissionais. “A gente conhece muita gente em viagens, principalmente, quando nos permitimos que isso ocorra. Em uma viagem sozinho, creio que isso é ainda mais fácil”, explica.
Aguiar diz que uma das experiências que mais o marcaram foi sua estadia em Dakar, capital do Senegal. “Fiquei na casa de alguém que sequer conheci. Enviei alguns emails para um morador local, por meio de uma rede de ‘coachsurfing’ [em que pessoas oferecem hospedagem gratuita a turistas], e perguntei se ele poderia me receber. Ele respondeu que não estaria em casa, mas que deixaria a chave com sua vizinha. Fiquei lá por cerca de duas semanas e não o vi”, lembra.
Mas nem todos os momentos marcantes foram positivos. “Um deles foi quando quebrei a perna na África do Sul. Estava em um lugar muito remoto, e um helicóptero precisou me resgatar. Precisei passar por uma cirurgia e por fisioterapia. Ficar sem andar, para alguém que estava no meio de um mochilão, foi uma grande dificuldade.”
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