Jeff Bezos acumula fortuna de US$ 131 bilhões e segue como maior bilionário do mundo.
O capitalismo tem sofrido alguns revezes — e não apenas nas manchetes. Pelo segundo ano em uma década, tanto o número de bilionários quanto sua riqueza total diminuíram, provando que mesmo os mais ricos não estão imunes às dinâmicas da economia e aos mercados de ações fracos. Pela última contagem, há 2.153 bilionários, 55 a menos que um ano atrás. Desses, um volume recorde de 994, ou 46%, estão mais pobres — relativamente falando, claro — que no ano passado. No total, os ultra-ricos possuem US$ 8,7 trilhões, US$ 400 bilhões a menos que o montante que detinham em 2018. Ao todo, 11% dos membros da lista do ano passado, ou 247 pessoas, saíram do ranking desde 2009, no auge da crise financeira global.
A região Ásia-Pacífico foi a mais atingida, com o recuo de 60 fortunas de 10 dígitos. A queda foi liderada pela China, que hoje tem 49 bilionários menos do que há um ano. A Europa, o Oriente Médio e a África também perderam terreno. As Américas, impulsionadas pelo ressurgente Brasil, e os EUA são as duas únicas regiões que têm mais bilionários do que há um ano. Agora há um registro 609 bilionários nos Estados Unidos, relação que inclui 14 dos 20 mais ricos do mundo. Jeff Bezos é novamente o número 1 do mundo, seguido por Bill Gates, o número 2.
Mesmo com fortes ventos contrários, empreendedores engenhosos e implacáveis descobriram novas maneiras de enriquecer: a lista registrou a chegada de 195 novatos. O recém-chegado mais rico é Colin Huang, fundador da rede chinesa de descontos Pinduoduo, que abriu seu capital nos EUA em julho. Outros novos participantes notáveis incluem Daniel Ek e Martin Lorentzon, do Spotify; James Monsees e Adam Bowen, da Juul Labs; Daniel Lubetzky, da Kind Bar; e Kylie Jenner, a bilionária mais jovem do mundo aos 21 anos.