A Forbes estima o patrimônio líquido de Bancel em pouco mais de US$ 1 bilhão, com base em sua participação de aproximadamente 9% na empresa de capital aberto. As ações da Moderna subiram 44% desde que foram abertas em dezembro de 2018. Um porta-voz da empresa não respondeu imediatamente a um pedido de comentário sobre a fortuna do Bancel.
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Bancel, que cresceu na França e possui MBA pela Harvard Business School, além de dois mestrados em engenharia pela École Centrale Paris e pela Universidade de Minnesota, ingressou na empresa em 2011. Antes disso, ele atuou como CEO da empresa francesa de diagnóstico BioMérieux, fundada pelo colega bilionário Alain Mérieux. O ex-empregador de Bancel também está envolvido na luta contra a Covid-19, com sua subsidiária recentemente recebendo a aprovação do FDA para fabricar um novo kit de testes de 45 minutos.
Fundada em 2010, a Moderna desenvolve medicamentos e vacinas usando RNA mensageiro, que as células usam para transformar as instruções armazenadas no DNA em proteínas essenciais para a vida. Os medicamentos da empresa usam o mRNA para treinar as células de um paciente a produzir proteínas que combaterão ou impedirão a doença alvo. A Moderna terminou 2019 com uma perda líquida de US$ 514 milhões, mas a farmacêutica divulgou resultados promissores para outros dois testes de vacina de mRNA em setembro passado –um para a chikungunya, uma doença espalhada por mosquitos e encontrada principalmente na África e Ásia, e outro para o citomegalovírus, que causa defeitos congênitos. Desde então se tornou pioneira no desenvolvimento da vacina para Covid-19.
Nenhuma das outras candidatas à vacina para o novo coronavírus em desenvolvimento já iniciou testes em humanos, mas a vacina da Moderna ainda está longe de se tornar amplamente disponível. Em 20 de março, Bancel disse aos representantes do Goldman Sachs que o produto deve demorar entre 12 e 18 meses, mas que pode ser disponibilizada aos profissionais de saúde “no outono de 2020” sob uso emergencial.
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