De acordo com o relatório Healthcare CEO Future Pulse (2021), 56% dos CEOs da área de saúde acreditam que os pacientes desenvolverão a
capacidade de autogerenciar sua saúde. E dentro desse contexto, o grande desafio para o setor será mudar de um modelo de negócio reativo para o preventivo.
Vejo cinco direcionadores como pontos de atenção para o segmento de saúde nos próximos anos: desenho de soluções centradas no paciente a partir do ecossistema, participação ativa de todos os stakeholders do ecossistema, responsabilidade sobre a produção de medicamentos e insumos, descentralização do sistema de saúde e cultura de prevenção como novo modelo negócio.
Podemos melhorar a experiência e o engajamento desde a prevenção até a parte de recuperação e cuidados, construindo comunidades de interesse de saúde, trilhas de bem-estar personalizadas, coach com IA conversacional tanto para prevenção quanto durante o tratamento, experiência e relacionamento com médicos e muito mais. O objetivo é criar jornadas relevantes de saúde a partir de uma proposta de valor
inovadora do atendimento e, como consequência, rentabilizar a base de clientes e até atrair novos.
Por meio da Inteligência Artificial, por exemplo, também é possível fazer a gestão inteligência de dados dos pacientes para acelerar a investigação cientifica, criação de modelos preventivos de saúde e a maior eficiência do negócio. A IA consegue atuar na orquestração e automação dos fluxos de informação, otimizar e trazer mais eficiência nos processos internos e externos, além de gerenciar de ponta a ponta os fornecedores de insumos e medicamentos.
Na parte de plataforma e operações, as soluções tecnológicas também são grandes aliadas para ganho de eficiência, diminuição de custos e negócios resilientes. Além da modernização das plataformas, pode-se investir na transformação ágil para atender novos resultados e fluxos de valor, integração escalada com plataformas ou parceiros via APIs, podendo, inclusive, redesenhar processos ou sistemas para maior
efetividade e respostas.
Respondendo à pergunta que dá título a este artigo, a tecnologia é de extrema relevância para ampliar a eficiência e melhorar a experiência do paciente e dos profissionais de saúde com os processos digitais.
*Marcelo Ciasca é CEO da Stefanini Brasil, referência em soluções digitais.
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