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Início / Forbes Tech / Maira Reis, da Camaleão, sobre a presença LGBT+ em startups: "Ainda vemos muito preconceito"

Maira Reis, da camaleao.co, sobre a presença LGBT+ em startups: “Ainda vemos muito preconceito”

Plataforma de serviços corporativos foca na atração e manutenção de gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros no quadro de funcionários

Angelica Mari
25/06/2020 Atualizado há 5 anos

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Divulgação
Divulgação

Segundo a fundadora, que desenvolve soluções corporativas para aumentar a força de trabalho LGBT+ nas empresas, é preciso educar lideranças

Empresas brasileiras começam a se movimentar para atrair pessoas LGBT+, mas precisam sofisticar suas estratégias, bem como investir em educação e tecnologia para acelerar resultados. A visão é de Maira Reis, influenciadora digital e fundadora da camaleao.co, startup que ajuda organizações a aumentar a representatividade da comunidade entre seus colaboradores.

Com clientes como Natura e Ambev, a camaleao.co nasceu em 2017 como uma consultoria de recursos humanos, que conecta seu banco de talentos de mais de 3 mil pessoas a empregadores. A startup agora evolui para oferecer uma plataforma de serviços corporativos focados na atração e manutenção do grupo que inclui gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros no quadro de funcionários.

LEIA MAIS: Por que confundir diversidade com inclusão no local de trabalho pode ser perigoso

Segundo Maira, que além de multinacionais também trabalha com startups menores, a tarefa de reforçar a representatividade LGBT+ no ecossistema de inovação brasileiro é desafiadora. Isso pode parecer surpreendente quando se trata de novas empresas que buscam romper paradigmas, mas a empreendedora atribui essa dificuldade a questões estruturais.

“Apesar de startups aparentarem ser receptivas, ainda vemos muito preconceito [em relação à comunidade LGBT+] neste meio. É muito difícil romper com isso, pois vivemos em uma sociedade onde o poder está concentrado nas mãos de homens ricos, que receberam dinheiro de seus pais para começarem seus projetos”, afirma a empreendedora.

O comentário se refere ao estudo 100 Super Founders, da Distrito, cuja última edição em agosto de 2019 revelou que 98% da liderança das principais startups no Brasil é masculina e de backgrounds privilegiados. Maíra descreve dois cenários predominantes nestas empresas quando o assunto é diversidade, em particular no que diz respeito à presença da comunidade com a qual trabalha.

“Vemos empresas [de alto crescimento] que trazem consigo todos os preconceitos que muitas vezes vemos em grandes corporações; mas também existem startups que já começam com abertura para pautas de diversidade e inclusão, com as quais é bem mais fácil trabalhar e remodelar processos”, ressalta.

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E continua: “É preciso educar pessoas que estão criando novos negócios: afinal, muitas vão bater de frente com organizações que começam a não aceitar mais este tipo de conduta e se recusam a trabalhar com empresas que não são inclusivas”, ressalta, em referência a nomes como Dell e HP, que têm considerado diversidade como um dos critérios para a escolha de fornecedores.

TEORIA E PRÁTICA

Segundo Maira, a retenção de candidatos LGBT+ recrutados pela camaleao.co em organizações de todos os tamanhos está em torno de 65%. A fundadora conta que fazer com que estas pessoas continuem na empresa depois de contratadas depende de diversos fatores.

“Existe a perspectiva do candidato, que deseja outras coisas além de manter-se na empresa e que pode estar lidando com questões como, por exemplo, sair do armário. Há também a perspectiva da empresa, que pode se afirmar diversa, mas a prática é outra”, afirma.

Outros elementos importantes para a manutenção de uma cultura corporativa diversa elencados por Maira incluem constantes pesquisas de clima organizacional que permitem que a empresa entenda as pessoas no atual contexto do mercado e da sociedade, além do entendimento do projeto de diversidade como um processo contínuo.

“Além de contratar estes candidatos, a empresa precisa treinar seus funcionários: não se pode correr o risco de que o gerente que contrata hoje seja substituído por uma pessoa LGBTfóbica. A liderança precisa entender que este tipo de atitude é crime e se a cultura corporativa continua sendo discriminatória, a empresa compactua com isso”, ressalta.

Maira cita a interseccionalidade como outro aspecto crucial da proposta de valor que apresenta para as empresas que atende. Segundo ela, por mais que a camaleao.co primariamente focada na comunidade LGBT+, busca garantir a diversidade de raça, sexual e de gênero, incluindo também pessoas com deficiência. Mas as considerações não se limitam a estes aspectos.

“Tomamos muito cuidado para [combinar as diversidades dos candidatos] e a compatibilidade dos currículos com a empresa e a vaga”, aponta. Numa crítica aos comitês corporativos de diversidade, Maira diz que empresas precisam considerar a pluralidade de suas forças de trabalho para garantir que suas populações sejam devidamente representadas.

VEJA TAMBÉM: Não deixe o arco-íris enganar você: 9 corporações que usam as cores LGBTQ+, mas doaram milhões a projetos antigay

“Comitês chegam em março falando só de mulheres brancas cisgêneras heterossexuais e excluem, por exemplo, mulheres negras, com deficiência, do debate – isso precisa mudar”, argumenta. Maira ressalta parcerias entre consultorias que atuam em diversos segmentos e ONGs como chave para o sucesso de planos de diversidade em empresas, bem como um comprometimento maior por parte das organizações em relação ao tema.

“Empresas que querem ‘fazer diversidade’ e começam com um comitê estão no caminho errado: diversidade requer um projeto, estrutura, bons parceiros, investimento e metas, além de conexão com as lideranças e áreas de negócio”, diz a fundadora. “Isso permite, entre outras coisas, a identificação de oportunidades de mercado que ainda não foram percebidas”.

TECNOLOGIA E DIVERSIDADE

Segundo a empreendedora, o uso da tecnologia em processos de recursos humanos e para o trabalho remoto durante a pandemia traz oportunidades de usar meios digitais para aumentar a inserção da comunidade LGBT+ nas empresas. A fundadora mineira fala sobre sua própria experiência, quando se mudou para São Paulo para fugir do preconceito que sofria em sua cidade natal, para ilustrar seu argumento.

“A migração de uma cidade para outra é muito presente [entre o público LGBT+] e a comunidade tem sofrido com o isolamento imposto pela pandemia, pois muitas vezes precisam morar com pessoas que são LGBTfóbicas. Precisamos pensar em soluções tecnológicas que ajudem essa população a sair deste sofrimento, mas de forma relevante, conectando expertise com empresas”, aponta.

Jornalista de formação, Maira faz amplo uso de ferramentas digitais para falar de pautas relacionadas à diversidade e inclusão desde 2015 – notavelmente o LinkedIn, canal que escolheu para falar destes temas pois seu chefe na época, que a assediava moralmente, não usava a plataforma. A exposição online a posicionou como uma matchmaker entre contatos da comunidade que buscavam emprego com empresas abertas a contratar estes profissionais.

Ao mesmo tempo em que conectava estas pontas, Maira atuava em projetos de conteúdo e em sua própria revista. A situação mudou no ano passado, quando a ativista foi eleita Top Voice no LinkedIn e o interesse nos serviços da camaleao.co aumentou. A startup agora é o foco principal da empreendedora, que trabalha no próximo passo de evolução do projeto.

Nos próximos meses, a camaleao.co deve se tornar o que Maira descreve como a primeira plataforma digital de diversidade corporativa focada na comunidade LGBT+. Através de uma assinatura, empresas poderão acessar os serviços da startup, desde o carro-chefe de recrutamento até palestras e treinamentos em áreas como desenvolvimento de novos negócios com a participação dos colaboradores que pertencem à comunidade.

Além dos desafios típicos do desenvolvimento de uma jovem empresa, Maira enfrenta o preconceito associado à causa que defende, mas reafirma que as empresas devem buscar maior representatividade de pessoas como gays, lésbicas, bissexuais e transsexuais por uma motivação que vai além do assistencialismo: “O ‘match’ precisa ser bom para a comunidade e a empresa: diversidade não deve ser caridade, e sim uma questão de negócios”.

Angelica Mari é jornalista especializada em inovação há 18 anos, com uma década de experiência em redações no Reino Unido e Estados Unidos. Colabora em inglês e português para publicações incluindo a FORBES (Estados Unidos e Brasil), BBC e outros.

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