A crise atingiu o Brasil e o mundo de forma contundente. Períodos difíceis nos trazem grandes aprendizados, é a chance de revermos os pontos onde podemos evoluir, inclusive nos investimentos.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
1) Informar-se sobre a data de cotização de Fundos de Investimentos
Quando o mercado está otimista, o chamado bull market, muitos investidores, para garantirem acesso a determinados fundos, aplicam sem se atentarem às condições de saída. Diversos Fundos de Ações, por exemplo, cotizam em D+30, ou seja, vão liquidar as cotas resgatadas somente 30 dias depois do pedido, pelo então valor vigente. Em uma crise com volatilidade diária enorme, continuar na aplicação por mais 30 dias, sem ter se atentando a isso, é um grande desafio.
2) Fazer compensação de perdas
3) Checar a correlação entre ativos
A ideia de não colocar “todos os ovos na mesma cesta” para mitigar riscos é bastante conhecida. Muitos investidores diversificam suas carteiras aplicando em diferentes fundos ou ações, acreditando se proteger. Durante a crise descobrem que estes ativos podem oscilar de forma muito similar, ou seja, a correlação entre eles é alta. Descobrem no pior momento que a carteira que parecia estar diversificada está altamente concentrada.
4) Escalonar os prazos de vencimentos adequadamente
5) Respeitar o perfil de investidor
Muitos investidores com perfil conservador, ou mesmo moderado, migraram para o perfil agressivo nos últimos meses em função da forte queda na taxa de juros. Felipe Paiva, diretor de Relacionamento com Clientes da B3 ressalta: “No mês de março vimos uma entrada recorde de pessoas físicas em renda variável, foram aproximadamente 300 mil novas contas, é muito importante que as pessoas reconheçam seu perfil de investimento”.
Alguns desses novos investidores, com carteiras inadequadas aos seus perfis, descobriram no meio da instabilidade gerada pela crise que tinham altíssima aversão a risco.
A crise atual nos trouxe muitos ensinamentos. Agora é o momento de refletirmos sobre os acertos ou erros e incorporarmos as novas práticas às futuras estratégias.
Afinal, boas oportunidades de investimentos nos aguardam!
Claudia Ramenzoni Izzo é Head do B2C da RB Investimentos, diretora financeira da ABEFIN – Associação Brasileira de Educadores Financeiros e coautora do livro: “Independência Financeira ao Alcance das Mãos”.
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.