Estados Unidos estão no centro do holofote

Apresentado por
29 de abril de 2020
Leah Millis/Reuters

O Federal Reserve fará anúncio de política monetária na tarde de hoje

Hoje (29), o dia promete ser guiado por eventos que irão ocorrer nos Estados Unidos. O primeiro evento será a divulgação do PIB norte-americano do primeiro trimestre e o segundo será o anúncio de política monetária pelo seu banco central, o Fed.

Fechamento

Investidores brasileiros aproveitaram o bom humor externo e focaram em questões menores internas ontem (28). Com isso, mais demonstrações do governo de apoio ao ministro da Economia, Paulo Guedes, impulsionaram bolsas. Além dos dados do IPCA-15, no campo deflacionário, aumentarem a expectativa por mais cortes de juros internamente.

Abertura

Mercados operam pelo terceiro dia seguido no campo positivo, hoje motivados por novos anúncios de relaxamento nas restrições de isolamento na Europa, o que também contribui para uma melhora nos dados de estoque de petróleo. Apesar que as altas não são muito expressivas, pois os investidores estão de olho na decisão de política monetária do Fed, e no PIB norte-americano do primeiro trimestre.

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Com uma leve desconfiança em torno dos dados apresentados pela China, os indicadores dos EUA vão ser parâmetros importantes em diversos modelos de economistas pelo mundo. Mesmo que o isolamento tenho começado a ocorrer no final do período, já será evidenciado o impacto de alguns dias na atividade.

Pela tarde, o Fed (banco central norte-americano) anuncia sua decisão de política monetária. Investidores não aguardam alta de juros por lá, no máximo novas medidas alternativas para fomentar a liquidez. No entanto, vale ficar atento ao comunicado da instituição e na fala de seu presidente, Jerome Powell, que podem trazer leituras mais precisas do impacto do coronavírus na economia norte-americana.

Embora os mercados iniciem o dia no positivo, temos grandes chances de uma volatilidade maior conforme os eventos descritos ocorram. O fato do coronavírus ser uma crise sem precedentes diminui a capacidade de previsão nos modelos de economistas pelo mundo.

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