Índice de referência no mercado acionário nacional, o Ibovespa subiu 1,51%, a 78.990,29 pontos, chegando a 79.846,43 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou R$ 19,76 bilhões.
Na semana, o Ibovespa teve um ganho de 1,68%, ampliando a performance positiva em abril para 8,18%. No ano, ainda contabiliza um declínio de 31,7%.
Na visão do analista Ilan Arbetman, da Ativa Investimentos, as bolsas responderam bem especialmente ao resultado do novo remédio. “É de fato algo novo e que pode se mostrar uma alternativa interessante para o combate ao vírus”, afirmou, ponderando, contudo, ser ainda cedo para apontar a sua acurácia.
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O medicamento, remdesivir, da farmacêutica Gilead Sciences, foi usado em testes de baixa escala por hospital de Chicago, mas mostrou resultados positivos no tratamento dos sintomas de febre e respiratórios produzidos pelo Covid-19. As ações da Gilead subiram quase 10% nesta sexta-feira.
“Ter um plano, ter algo materializado tira algumas incertezas e começa a responder algumas questões-chave do processo, o que é interessante para o mercado”, disse Arbetman.
Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta de 2,68%.
A trajetória no pregão brasileiro, contudo, perdeu fôlego ao longo do dia, com o Ibovespa chegando a ficar com sinal negativo, a 77.754,45 pontos, na mínima da sessão.
Falcão ponderou que a crise relacionada ao coronavírus está longe de ser solucionada no Brasil, e a demissão de Mandetta traz mais instabilidade.
Na mesma linha, Arbetman reforçou que uma crescente divisão entre Executivo e Legislativo coloca em dúvida as perspectivas para o país, sobretudo no âmbito pós-pandemia, “onde a necessidade de um acerto entre as partes é flagrante para a economia local voltar a crescer”.
O novo texto da PEC do orçamento de guerra, aprovado pelo Senado nesta sexta-feira, com mais restrições para a atuação Banco Central na compra de títulos no mercado, também foi citado por Falcão como outro fator negativo.
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