De janeiro a abril de 2020, houve 4.999.981 admissões e 5.763.213 demissões no país, com resultado negativo de 763.232.
Vemos que, com a pandemia deixando boa parte das cidades em isolamento, as contratações foram fortemente impactadas. Em janeiro, tivemos 1.461.965 contratações; em fevereiro, 1.553.294; em março, 1.386.126; já em abril, foram 598.596. Em 2019, no mesmo mês, tivemos 1.374.628 contratações.
No lado das demissões, após 1.626.828 em março, tivemos 1.459.099 em abril.
A expectativa é que o mercado de trabalho continue a se deteriorar em maio, junho e julho.
As incertezas que rondam o futuro atrapalham bastante o bom funcionamento desse mercado. Em crises passadas, o mercado de trabalho é o último a entrar na crise, e o último a sair. Temos uma estrutura que deixa cara a demissão e a contratação no Brasil.
Do lado positivo, o Caged também apontou que desde 1º de abril, data da edição pelo governo federal da Medida Provisória 936/2020, que criou o Programa Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, foram preservados mais de 8,1 milhões de empregos no país.
Com o governo ajudando a transitar o período de instabilidade, podemos ter as mesmas empresas diante de um cenário mais claro ao final do programa, o que pode significar que alguns cortes de postos de trabalho foram evitados.
De qualquer forma, o mercado de trabalho será duramente afetado, infelizmente, o pior ainda está por vir.
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