Às 10:46, a moeda norte-americana recuava 1,14%, a R$ 5,7578 na venda, enquanto o dólar futuro de maior liquidez tinha queda de 1,11%, a R$ 5,7605. Na mínima do dia, a divisa norte-americana à vista foi a R$ 5,7500 na venda, queda de 1,2%.
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Hoje, uma autoridade sênior da Rússia disse à Reuters que a principal região exploradora de petróleo do país reduzirá a produção em 15% este ano, em linha com um pacto para cortar a oferta global da commodity.
Os preços do petróleo já avançavam hoje antes mesmo da notícia, impulsionados por um inesperado comprometimento da Arábia Saudita com maiores cortes de produção em junho.
Nos mercados internacionais, acompanhando a alta do petróleo, divisas emergentes e ligadas a commodities — como lira turca, rand sul-africano e dólar australiano — subiam contra o dólar.
“Internamente, o mercado olhou para a ata do Copom e não viu nenhuma novidade. Tudo estava precificado, até mesmo sinalização de outro corte de juros”, disse Jefferson Laatus.
Na última reunião de política monetária, o BC cortou a taxa Selic a nova mínima histórica de 3%, medida que elevou a pressão sobre o real, que já sofre em meio a cenário econômico sombrio e política local incerta.
Apesar da queda de hoje — segunda sessão de perda em 8 pregões –, o dólar acumula alta de cerca de 43% contra o real no ano de 2020, e as perspectivas para a moeda brasileira seguem pessimistas.
A moeda norte-americana à vista fechou o último pregão em alta de 1,47%, a R$ 5,8242 na venda. (Com Reuters)
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