O dólar à vista caiu 1,44%, a R$ 5,2828 na venda. É o menor patamar desde 17 de abril (R$ 5,2359). Em seis pregões, o dólar spot caiu 8,30%, maior queda para o período desde a série de seis sessões encerrada em 6 de janeiro de 2009 (- 9,52%), quando o mundo tentava emergir do estouro da crise financeira no ano anterior.
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Na B3, o dólar futuro recuava 1,31%, a R$ 5,2865, às 17h09.
Operadores citaram maior influência nos negócios de operações de rolagens de contratos futuros, típicas de fim de mês, num período em que também ganha força a “disputa” pela Ptax, com comprados e vendidos em dólar puxando a moeda para patamares mais convenientes a suas posições.
A taxa de rolagem entre os vencimentos junho e julho na B3 chegou a tocar 6,6 pontos nesta quarta-feira, bem abaixo de patamares em torno de 8 pontos marcados no mesmo período do mês passado. Na prática, menor taxa de rolagem indica menor demanda por manutenção de posições na moeda, o que pode indicar menor convicção em apostas favoráveis ao dólar.
O movimento tem ocorrido em meio a alguma melhora no fluxo cambial líquido, que está positivo em US$ 2,466 bilhões no mês até dia 22, tendo como pano de fundo percepção de alívio na cena política doméstica e maior otimismo no exterior.
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Apesar da descompressão no câmbio, analistas do Deutsche Bank seguem vendo a moeda na casa de R$ 6 no curto prazo, em parte pelo entendimento de que tensões políticas permanecerão no radar num contexto de agravamento da pandemia no Brasil.
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