Ontem (14), após o fechamento dos mercados brasileiros, o presidente norte-americano, Donald Trump, sinalizou uma deterioração adicional do seu relacionamento com a China, dizendo que não tem interesse em falar no momento com o presidente Xi Jinping e chegando a sugerir que poderia cortar os laços com a segunda maior economia do mundo. Os analistas citavam essa escalada como um fator de pressão descendente sobre ativos globais arriscados.
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Em nota, a Infinity Asset destacou que “a retomada parcial de maio em algumas localidades nos EUA ainda não é suficiente para reverter parte das fortes perdas”.
Enquanto isso, no Brasil, os impactos das restrições devido às medidas de contenção do coronavírus pesaram com força sobre a economia, e o índice de atividade do Banco Central sofreu em março a maior contração da série histórica, indicando recuo de quase 2% no primeiro trimestre.
“Com os dados de atividade econômica piores do que o esperado em março e abril, ficou mais claro que o choque negativo na atividade econômica brasileira ao longo do primeiro semestre será considerável”, disse em nota a XP Investimentos.
Hoje, Bolsonaro admitiu que falou a sigla “PF” na reunião, após ter negado fazê-lo, mas alegou que estava se referindo à segurança da sua família e disse que espera ver o vídeo completo liberado pela Justiça para que a “análise correta seja feita”.
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As tensões em Brasília têm sido apontadas frequentemente por analistas como fator agravante para a disparada do dólar, que já salta mais de 45% no ano de 2020. O rali da moeda também é apoiado por um cenário de juros baixos, crescimento fraco e economia global prejudicada.
No fechamento da véspera, o dólar à vista caiu 1,37%, a R$ 5,8202 na venda, com a divisa brasileira recebendo apoio de intervenções do Banco Central. Os investidores seguirão atentos possíveis atuações da autarquia diante de movimentos exagerados no câmbio.
Nos mercados internacionais, a moeda norte-americana registrava movimento misto contra divisas arriscadas pares do real. (Com Reuters)
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