O mercado realizou lucros depois de ter vendido dólares nos seis pregões anteriores, período em que a cotação caiu 8,30% – maior desvalorização para o período desde janeiro de 2009.
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No mercado à vista, o dólar subiu 1,95%, a R$ 5,3860 na venda, maior alta desde 7 de maio (+2,39%).
Na B3, o dólar futuro de primeiro vencimento – ainda o mais líquido – tinha valorização de 2,16%, a R$ 5,3900, às 17h25.
O mercado tende a ficar mais volátil no fim do mês, quando se intensifica a “disputa” entre comprados e vendidos em dólar na B3 em busca de uma Ptax mais conveniente a suas operações. A Ptax é a taxa calculada pelo Banco Central que serve de referência para liquidação de contratos futuros e outros derivativos.
O presidente disse que “não haverá mais outro dia como ontem” e que “acabou”, em referência às operações da PF.
Ao ser questionado sobre as falas de Bolsonaro, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), respondeu que “frases como essa apenas criam um ambiente de maior radicalismo entre as instituições e isso é ruim”.
O real teve a pior performance entre as principais moedas nesta sessão, após dias em que liderou os ganhos, mas o Banco Central não realizou operações extraordinárias no mercado de câmbio.
A apresentação de Serra trouxe gráficos que chamaram atenção do mercado financeiro, sobretudo os de saídas de capital do mundo emergente e do Brasil.
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Na avaliação de estrategistas do JPMorgan, as saídas de recursos do Brasil podem persistir, o que pressionaria o câmbio e as taxas de juros.
“O real tem sido a moeda de performance mais fraca no mundo emergente no acumulado do ano, e esse desempenho inferior provavelmente continuará no curto prazo.”
No ano, o real perde 25,49% ante o dólar, lanterna entre 34 rivais da moeda dos EUA. (Com Reuters)
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