O Ibovespa se recuperou parcialmente após ter chegado a cair mais de 3% ao longo do dia de hoje (4), mas fechou a sessão com declínio de 2,02%, a 78.876,22 pontos, no menor nível em uma semana. O volume financeiro somou R$ 19,3 bilhões.
Após fortes quedas dos principais índices de Wall Street na sexta-feira (1) – dia em que a bolsa brasileira esteve fechada devido ao feriado nacional do Dia do Trabalho – as ações brasileiras tiveram um ajuste relativo de preços.
LEIA MAIS: Tudo sobre finanças e o mercado de ações
A situação ainda piorou quando os mercados norte-americanos reabriram nesta segunda-feira caindo mais, após o presidente dos EUA, Donald Trump, fazer novas ameaças de tarifas sobre a China, voltando a intensificar a tensão entre os países.
Durante a tarde, porém, Wall Street reagiu, com ajuda das ações de empresas de tecnologia, e os principais índices fecharam todos do azul. O S&P 500 subiu 0,42%.
Na agenda doméstica, os negócios seguem pressionados pelo noticiário político, em meio às acusações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir em investigações da Polícia Federal.
Segundo levantamento do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) para a XP Investimentos, a avaliação ruim ou péssima do governo de Bolsonaro aumentou para 49%, maior patamar já registrado.
Esta semana investidores também aguardam decisão de política monetária do Copom, com expectativa de novo corte na taxa básica de juros. A pesquisa Focus desta manhã apontou nova redução da estimativa para a Selic de 3% para 2,75% ao final deste ano.
O boletim também apontou que o Produto Interno Bruto (PIB) deve contrair 3,76% em 2020 ante projeção anterior de queda de 3,34%, diante das ações de isolamento para conter a disseminação do novo vírus.
Para o BTG Pactual, o cenário já incerto para a economia do país se torna ainda pior diante do caos na cena política. (Com Reuters)
Facebook
Twitter
Instagram
YouTube
LinkedIn
Baixe o app da Forbes Brasil na Play Store e na App Store.
Tenha também a Forbes no Google Notícias.