Às 10:14, o dólar avançava 0,67%, a R$ 5,1875 na venda. Na máxima do dia, moeda norte-americana subiu a R$ 5,1980. O dólar futuro negociado na B3 subia 0,60%, a R$ 5,185.
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“Desde a semana passada, existem sinais nítidos de que diversas localidades observaram um aumento nos casos de Covid-19 com a reabertura de diversas economias no hemisfério norte”, explicaram analistas da Infinity Asset em nota.
Temores sobre uma segunda onda do vírus preocupavam os investidores, que têm esperado por uma recuperação rápida após a crise econômica causada pela doença. Colaborando para os medos, o Fundo Monetário Internacional (FMI) piorou sua perspectiva para a contração da economia global em 2020, citando impacto do coronavírus no consumo mais profundo que o esperado.
Segundo a Infinity Asset, os mercados têm trabalhado num “ritmo de ganhos intensos, permeados por breves intervalos de correção”, e esta sessão é um desses intervalos, agora que o aumento de casos de coronavírus voltou para o foco dos investidores.
Já no cenário local, os investidores continuam citando as incertezas políticas e econômicas — principalmente após a prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, e em meio ao avanço contínuo da pandemia — como um fator de pressão para o real, assim como o atual patamar da taxa Selic em mínima histórica.
Além disso, o FMI piorou com força sua estimativa para a contração da economia brasileira em 2020 devido aos impactos da pandemia de coronavírus sobre a atividade, mas ao mesmo tempo passou a ver maior crescimento no ano que vem.
Na véspera, o dólar spot fechou em queda de 2,26%, a R$ 5,1531 na venda.
O Banco Central ofertará nesta sessão até 12 mil contratos de swap tradicional com vencimento em novembro de 2020 e fevereiro de 2021. (Com Reuters)
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