O banco passou a ver variação do IPCA de 1,8% em 2020, ante 2,0% na projeção anterior e ainda mais abaixo do limite inferior de 2,5% da banda definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) para o ano, com centro da meta em 4% e tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.
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O Itaú chama atenção para efeito “potencialmente altista” à inflação oriundo da taxa de câmbio mais depreciada, o que, segundo o banco, já se manifesta em índices de preços no atacado.
“Acreditamos, contudo, que o balanço de riscos, neste momento, permanece indicando algum viés de baixa para a nossa projeção (de IPCA)”, ressalvou a instituição, que prevê inflação de 2,8% em 2021, abaixo da estimativa anterior de 3,0%.
A meta de inflação para 2021 tem centro em 3,75%, caindo a 3,50% em 2022.
O Itaú entende que a capacidade do Banco Central de continuar testando novas mínimas para a taxa de juros depende dos seus impactos sobre a taxa de câmbio e, consequentemente, sobre as expectativas de inflação e estabilidade financeira.
“Por se tratar de um território desconhecido, acreditamos que o Banco Central deve atuar com cautela para evitar o risco de flexibilização monetária excessiva, o que poderia afetar preços de ativos de forma que restrinja as condições financeiras, tornando-se contraproducente”, disse o Itaú.
O dólar operava em torno de R$ 4,97 hoje (5).
O banco privado prosseguiu com previsão de contração de 4,5% do PIB em 2020 e de crescimento de 3,5% em 2021. “Dados preliminares indicam que a atividade econômica pode ter atingido seu piso em abril”, disseram. (Com Reuters)
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