Mercados seguem em alta com indicadores surpreendendo

Apresentado por
8 de junho de 2020
Heo Ran/Reuters

Os mercados asiáticos iniciaram a semana em alta com impactos menores na atividade de grandes economias da região

Os mercados asiáticos iniciaram a semana em alta, na esteira dos indicadores de mercado de trabalho norte-americano. Segundo o payroll, ocorreu criação de vagas em maio, resultado que surpreendeu todo o mercado. Outra frente positiva são os impactos menores na atividade de grandes economias da Ásia, como China e Japão.

Na Europa, o clima é um pouco mais morno, com investidores aguardando um discurso da presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde no Parlamento Europeu hoje (8).

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Na segunda leitura do PIB do primeiro trimestre, o governo do Japão apontou uma queda de 2,2% da atividade. Vale ressaltar que a primeira leitura foi de uma redução de 3,4%. O que cria espaço para acreditarem em exageros nas projeções de contração.

A China registrou um superávit comercial de US$ 62,93 bilhões no mês passado, bem acima dos US$ 43,7 bilhões esperados por investidores. Os dados são da Administração Geral das Alfândegas, que em abril mostraram um superávit de US$ 45,34 bilhões.

Ainda olhando para o exterior, a Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo) e os países aliados confirmaram um acordo para estender o corte de produção de quase 10 milhões de barris de petróleo por dia até o final de julho. A próxima reunião oficial está marcada para 30 de novembro, mas foi decidido que eles vão, ao menos virtualmente, se encontrar mensalmente para debater a situação atual.

No Brasil, a semana continua seguindo o mesmo roteiro das anteriores. Domingo foi marcado por protestos, e o final de semana marcado por polêmicas do governo. Dessa vez, foi amplamente criticado por instituições mundiais ao modificar a forma de divulgação dos casos de Covid-19, sendo comparado à Coreia do Norte e a Venezuela.

Como destaque pontual, um levantamento da Abrasel em alguns Estados mostra que mesmo os que se encontram em fase mais avançada da reabertura, não observam a volta dos consumidores. A retomada é lenta em Santa Catarina e Rio Grande do Sul um mês e meio após a liberação. Os bares e restaurantes de Santa Catarina estão operando com somente 30% de ocupação, embora a legislação permita que funcionem com 50%.

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