Segundo Emerson Marçal, coordenador do Centro de Macroeconomia Aplicada da Escola de Economia de São Paulo da Fundação Getulio Vargas (FGV EESP), que elaborou a análise, a depreciação do real foi tão intensa que acabou provocando uma reação mais rápida das métricas de fundamentos referentes às contas externas –alvo do estudo. Esse foi um dos fatores, segundo ele, que ajudou na valorização da divisa brasileira desde então.
“Os principais fatores para a depreciação excessiva da moeda são o aumento do risco global e doméstico por conta da pandemia”, disse o estudo.
Em abril, a taxa de câmbio nominal do dólar contra o real subiu 4,69%, depois de disparar 15,92% em março. Em meados de maio a cotação bateu recorde histórico, mas posteriormente passou a cair e fechou o mês em queda de 1,79%. No acumulado de junho, a divisa cai 3,91%, de acordo com dados da véspera, quinta-feira (4).
Segundo Marçal, o modelo aponta que a taxa de câmbio real está em patamar compatível com situação relativamente mais favorável para o balanço de pagamentos.
Marçal, porém, cita riscos ao câmbio nominal, sobretudo relacionados à política fiscal e a incertezas políticas. (Com Reuters)
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