Às 10:19, o dólar avançava 0,63%, a R$ 5,1906 na venda. O dólar futuro negociado na B3 subia 0,72%, a R$ 5,184.
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Em sua reunião de dois dias, que começa hoje, o Federal Reserve deve reafirmar sua política superexpansionista, mantendo os juros por enquanto mas abrindo espaço para maior flexibilização no futuro.
De acordo com Villegas, a expectativa de manutenção dos juros nos Estados Unidos é o que explica a desvalorização do dólar frente outras moedas nas últimas semanas.
Além do Fed, no radar dos investidores também estava a notícia de que senadores republicanos dos Estados Unidos propuseram ontem (27) um pacote de US$ 1 trilhão para o combate ao coronavírus que foi acertado com a Casa Branca, encaminhando conversas com os democratas.
No exterior, moedas emergentes pares do real, como peso mexicano, lira turca e rand sul-africano, registravam perdas acentuadas contra o dólar.
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Sidnei Nehme, diretor-executivo da NGO Corretora, disse em nota que “o nosso real (..) está sem grande influência interna, visto que a reforma tributária não empolgou como se esperava de imediato, e assim fica à mercê do comportamento da moeda norte-americana no mercado global”.
A redução dos juros a mínimas históricas tem afetado rendimentos locais atrelados à Selic, o que prejudica a entrada de investimento estrangeiro no Brasil e, consequentemente, afeta o fluxo cambial. No ano, em meio a esse cenário, o dólar acumula ganho de quase 30% contra o real.
Na última sessão, o dólar spot teve queda de 0,94%, a R$ 5,1583 na venda.
O Banco Central fará nesta terça-feira, entre 10h15 e 10h20, leilão de rolagem de até US$ 2 bilhões em linhas de moeda estrangeira com compromisso de recompra. (Com Reuters)
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